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sábado, 22 de novembro de 2008

nada

Como gostava de nada sentir
como desejava ser uma pedra
como desejava partir sem destino e não voltar aqui
como gostava de guardar os rebanhos nas montanhas e ter apenas a natureza como companhia
como gostava de não sentir o sinto

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

a tempestade


Um sábado dedicado à pintura nasceu "A tempestade"

últimas criações
















Neste últimos tempos não tenho tido muito tempo para fazer o que gosto, porém nos dias em que posso e como forma de relaxamento pinto o que me apetece no momento. Começo por algo que tenho em mente, para depois fazer as alterações que me vão ocorrendo. Pinto não com um objectivo de venda ou ou fazer exposições, mas pelo mero prazer que me dá fazê-lo. Os repetidos não são mais do que réplicas que tinha pintado para mim e alguém gostou.
Eis algumas coisas que tenho feito
A contar de baixo para cima:
Nº 1 e 3 são repetições ( um pedido, o outro um presente deste Natal);
Nº 2 - Pintado de improviso a pensar numa amiga minha;
Nº 4 - a minha faceta africana;
Nº 5 - Ainda não sei se gosto (pintado ontem à noite).










segunda-feira, 17 de novembro de 2008

A velhice

Todos nascemos sem escolhermos onde e quando. Todos nós passamos pela infância e pela fase adulta. Queremos crescer a correr para termos o controlo de tudo. O que não pensamos é que temos de passar por uma fase em que tudo tem de bom como de mau. Deixamos de ter a agilidade física para nos movermos de forma autónoma e independente. Quando nos apercebemos de que já não conseguimos fazer as coisas sozinhos, a dor é enorme ao ponto de sermos rudes com os que nos rodeiam. O certo é que todos nós lá chegaremos e nem sempre sabemos se teremos capacidade de sermos independentes.
Um casal já com uma longa idade chega de elevador, no hospital, e a senhora tentava ajudar o suposto marido. Este, apesar de precisar da sua ajuda, tenta afastá-la como se ela fosse a culpada da sua incapacidade de mobilidade.
Perante tanta gente, o senhor não suportava ser ajudado e muito menos pela suposta esposa....

domingo, 16 de novembro de 2008

Amor

'Quando o homem aprender a respeitar até o menor ser da criação, seja animal ou vegetal, ninguém precisará ensiná-lo a amar seu semelhante. '
(Albert Schwweitzer)

'A compaixão pelos animais está intimamente ligada à bondade de caráter e pode ser seguramente afirmado, que quem é cruel com os animais, não pode ser um bom homem.'
(Arthur Schopenhauer)

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

A turma

Há muito que não ia ao cinema. Não porque não goste, mas sim por falta de "bons" filmes que estejam em cartaz. Claro que têm passado uma série de ciclos de cinema francês que adoro, mas por várias razões, não me foi possível assistir. Ontem voltei às salas de cinema e vi o tão comentado filme francês A turma. Entre risadas e silêncio, houve algo que não pude evitar: raiva. Como é possível falar-se em avaliar professores com turmas daquelas! Como se pode pensar em culpar professores do insucesso dos alunos. Antes de se falar no que quer que seja, há que trazer, novamente, às Escolas regras e princípios reguladores de comportamentos e atitudes. O professor também é um ser humano que de tanto ouvir e ver, perde a paciência.
O filme, em si, é pobre, com mais características de uma curta-metragem. Repetitivo e um pouco longo para o que oferece. No entanto aborda um assunto que ultrapassa as escolas e os professores. Se fosse um filme português poder-se-ia dizer, para não variar, que a culpa é dos professores que não sabem lidar com os alunos e devem usar estratégias actuais e não do tempo dos nossos avós. Como o filme é francês e ultrapassa as fronteiras e controlo dos portugueses, era bom que todos os pais e muitos dos políticos vissem e se inspirassem para fazer reformas sérias e não economicistas. O problema camuflado da indisciplina é uma evidência e é quase mundial e, os pobres professores pouco ou nada podem contra uma sociedade sem valores.

As manas do comboio


Tenho 2 irmãs que regularmente visito. Cada vez que isso acontece, utilizo o comboio como meio de transporte. Da casa delas, não só se ouve o comboio como fica a segundos de distância. Muitas são as vezes que fico a observar o frenesim da multidão no seu dia-a-adia, dentro dos comboios, enquanto fumo um cigarro. Esses momentos alongam-se em pensamentos sobre as pessoas que neles vão. Para onde irão naquele momento do dia ou da noite, o que farão na sua vida, quem são as pessoas com quem falam, a sua aparência, os seus comportamentos, os seus hábitos. Nunca me passou pela cabeça que comprara também uma casa ao lado de uma linha de comboio. Na minha casa, apenas os ouço passar. Não é visível quem lá vai. se bem o número de passageiros é de certeza muito menor e suas rotinas são por mim conhecidas. Este post nada tem de especial se não fosse uma amiga minha a referir o facto, num dia em que passava em frente à casa de uma das minhas irmãs. é sem dúvida uma mera coincidência. Nunca tive preferência em morar perto deste meio de transporte, exactamente numa zona onde só a alguns, se não a muito poucos, favorece.

Porém não deixa de ser engraçado. Sempre gostei de viajar, mas este nunca foi o meio mais usado.

sábado, 1 de novembro de 2008

Frase de fim-de-semana


Num dia como qualquer outro, uma frase fez-me derramar uma lágrima.


«- Porque não voltou a casar?

- Porque a minha mulher morreu.

-Mas porque é que não voltou a casar?

- Porque a minha mulher morreu.»


Isto responde ao porquê de eu estar sozinha