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sábado, 30 de janeiro de 2010

Aos meus Anjos....


Na floresta sombia, o caminho é iluminado por irregulares raios de luz que trespassam os ramos das árvores altas. A folhagem num quadro de cores dão vida a uma natureza onde o silêncio é interrompido pelo chilrear dos diferentes pássaros que ali habitam. O caminho é delineado pelo piso irregular ao sabor das raizes do arvoredo ora em terra batida, ora em paralelo. As pedras também elas são desniveladas e descontínuas delineadas pelo ritmo natural do espaço. Os anjos passeiam-se, obeservando a magnitude e excelência da paisagem. O sorriso que lhes é característico, completam a beleza infinita da floresta. As árvores são acompanhadas pelas suas sombras condicionadas pela direcção da luz brilhante como se se estrelas se tratasse. A donzela, vestida com um traje a rigor e delineado para o seu corpo, caminha a passos lentos, absorvendo os cheiros das variadíssimas plantas. Os seres que por ali andam, silenciam-se ao vê-la passar para de seguida entoarem um canto de louvor aos deuses. Tanta perfeição seria impossível não ser vista. Tudo o que mexe, respira um oxigenio puro e refrescante, movendo-se ao ritmo do andar da donzela. O céu entreolhado de um azul vivo, mostra uns movimentos naturalistas de manchas brancas que se agrupam, desenhando seres imaginários ao sabor da criatividade de quem os olha. Cá em baixo, no meio do arvoredo, os caminhos são cruzados para que o passeio da donzela seja espontâneo e refrescante. Junto a uma urse, o corpo descansa num banco talhado pelo tempo, mas de uma autenticidade fascinante. O momento de repouso é tão estenso que poder-se-ia limitálo a minutos como a anos. Suavemente levanta-se e processe o seu passeio.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Só sei que nada sei

só sei que nada sei e nem quero saber Há muito que não fazia tanto nevoeiro por estes lados a beira mar Sinto sono e mais apetece é dormir e não acordar tão cedo ou fazer parar o tempo sem tempo O tempo voa a tal velocidade que nem um voo espacial o alcançaria Não há café que me mantenha acordada e com força suficiente para me mexer do sitio onde estou.
vou indo

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010


um anónimo disse:


«O que é ser humano? É uma pessoa que olha para além do invólucro, que olha para os outros como um ser igual, que o respeita independentemente do seu passado, presente, futuro, ou do que tem para dar ou receber. cada ser cresce, e para tal precisa de referências comportamentais, de princípios éticos e morais... a essencia da natureza. Para que esse crescimento se verifique é necessário um trabalho árduo, persistente por parte da família, da escola e da sociedade. (...)»


Eu, pela janela olho o que me rodeia e derramo lágrimas invisíveis, as palavras custam a sair, o coração bate tão lentamente que o sopro de vida passa despercebido. Quando as portas se abrem, entra o sol disfarçado de nuvem, como se de um nevoeiro permanente se tratasse. As luzes permanecem acessas, a claridade ilumina os rostos sujos com um sorriso fingido estampado nas vitrinas das montras, onde todos se olham e não se vêem.

Onde andará aquele olhar fixo num pescoço erguido? Já ninguém o vê. Esticado está, mas na sombra vê-se a curva de uma cabeça baixa de embaraço e de desespero. Procura um poiso seguro, mas as montras são muitas e o seu reflexo não tem luz. Quanto pagaria o rosto para voltar a olhar de frente, para sorrir desinibidamente.

A luz está em frente, o rosto terá de a encontrar, mesmo que isso implique uma vida inteira.


domingo, 17 de janeiro de 2010

fim-de-semana


Um fim-de-semana de casa. Filmes atrás de filmes enriqueceram os dias. Sem dúvida alguma que o cinema é uma forma (tal como muitas outras)de viajarmos sem sair de casa. A Terra está à procura de ajuda, no entanto o Homem não a ouve. As catástrofes sucedem-se e o que fazem os países ricos?Ajudam num momento de crise, mas os interesses pessoais estão acima da desgraça dos outros.

O Homem insiste em destruir-se das várias formas possíveis e imagináveis. Sob o olhar de uma estranha pensativa, observo a sociedade que me envolve e pergunto-me haverá qualidade de vida? Haverá consciência das consequências? Quanto mais o Homem sabe, menos sente, menos vive.... Não consigo verbalizar os pensamentos, nem os sentimentos, Mesmo que fosse possível, não o poderia fazer. O mundo está demasiado ocupado para ouvir, compreender ou até para mudar.

Para todos os que me conhecem, aqueles de quem gosto, ter-vos-ei sempre na minha mente.


quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

crónica da demência







Estou doente. Estou doente da alma e do corpo. Doi-me o corpo, os ossos, mesmo enquanto descanso. A dor estende-se por todo o corpo, é constante e doentia. Os médicos dizem que o descanso fará bem, mas eu sinto-me descrente. Descrente do corpo e da alma. Descrente do ser humano. Uma pandemia propaga-se. Não há humano que consiga sobreviver neste momento a tanta devasidão, a tanta falta de limpeza corporal. As marcas já são visiveis, dentro em breve, o odor será insuportável, cheiro a podridão, a morte. os medicamentos adiam as evidênvias, mas por quanto tempo? Como se poderá salvar o ser humano se não há salvação possível enquanto estiver voltado para o espelho~olhando-se e não sendo capaz de ver a cor da sua pele, dos cuidados necessários para curar as moléstias entranhadas.



terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Dificuldades




Como é dificil encontrar pessoas que sejam realmente profissionais. Eu sei que sou esquisita e desconfiada, mas há alturas em que devia duvidar ainda mais do desconhecido.

Num curto espaço de tempo, fui ao cabeleireiro duas vezes. Além de ser chique, há que mudar de visual de vez enquando, quanto mais não seja para parecer mais nova e bela. Ainda mais do que já sou. Podem-me chamar convencida, mas na realidade sou vaidosa, sempre fui. Admito. Que se há-de fazer!

Voltando ao cabelo que é o assunto do dia. Antes do Natal decidi ir ao cabeleireiro recomendado por uma pessoa amiga, saí de lá a pensar que não regressaria. Como não amei o corte, decidi, agora, retocar o corte e fui a um sítio que é caro por natureza. Quando lá cheguei, estava apenas um "rapazito" brazuca (nunca gostei muitos deles, não percebo como ainda acredito no Pai Natal!!!!!). Lá perguntei se tinham vaga e se cortava cabelos femininos. Claro que o rapazito acabou por dizer que sim. Duvidei, mas acabei por dizer que cortaria apenas um pouco. Apetecia cortar o cabelo naquele momento e não no dia seguinte. Feitios......
Começou pela lavagem que mais parecia uma nave espacial a fazer tangentes. Tangentes sim, porque quase não sentia as suas mãos na minha cabeça. Depois lá começou a cortar, a sorte foi que não permiti que cortasse à `FRENTE´ sorte a minha.... Resultado, daqui a pouco terei de voltar a um outro cabeleireiro. Mais um salão riscado da minha vida. Acho que vou sugerir um curso daqueles do CEF para que comecarem a existir cabeleireiros compententes e profissionais que não queiram apenas ganhar uns trocos por falta de competência para fazer algo diferente e mais útil. Se os meus possíveis leitores conhecerem algum ou alguma que saiba cortar cabelos digam.... Ainda dizem que a minha vida não é um degredo!!!!!
AAIIIIIIIIIIIIIII!!!!!!

sábado, 9 de janeiro de 2010


Hoje é sábado e ando sem vontade de sair de casa, mas o prometido é devido e vou para a noite, como manda a tradição. Sábado é dia de sair. Vou ver dança contemporânea, se gostar logo posto sobre o assunto.

Hoje está muito frio, apesar do sol que bate nas janelas. Tanto frio que decidi colocar o meu animal de estimação ao sol na varanda, mas por pouco tempo, porque o bicho estava a tremer. Como tenho um bom coração, peguei-lhe e aconcheguei-o dentro do meu casaco e dei-lhe um chocolate. Sim, todos os que entram em minha casa são bem recebidos, mesmo aqueles que não o merecem.... Como sou um ser de rotinas, vou tratar de coisas que têm prioridades sobre um blog que é comer, passar a ferro, arrumar a casa e só depois é que reproduzo para ir para a nite.

(se pensam que foi erro enganam-se, reproduzir é um verbo, na linguagem de velhos e longínquos amigos - bjs para vocês) que significa aperaltar-se para sair...

bom fim de semana

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Degredo.....

Ocasionalmente e em ambiente de brincadeira, este vocábulo começou a fazer parte da minha vida, degredo. Uso-a sem parar para pensar no seu verdadeiro significado, achei-lhe graça. Hoje usei-a conscientemente. A minha vida é um degredo pegado. Fiz tantos projectos para 2010 e já se passou uma semana, praticamente e nada fiz de útil. Naquilo que considero útil. Tenho-me arrastado para fazer o que é necessário, apenas isso. Não me apetece fazer nada, apenas ficar em casa. Ficar apenas. Não seria a melocoton se isso não acontecesse...um degredo é o que é.
Queria que o tempo parasse por uma tarde para eu ppoder resolver esta falta de vontade compulsiva que me está a deixar deprimida......e viva o novo ano igual a tantos outros......
um degredo.......