quinta-feira, 10 de julho de 2008
O Outro!
Às vezes acordo num outro corpo. Percorro os lugares habituais, cruzo-me com as mesmas pessoas como se do eu se tratasse. Depois de acordar de um breve dormitar olho para a sombra que se movimentou e sinto-a distante, sem grandes proximidades. Que estranho que é assumirmos o outro sem saber bem como nem porquê! "ELES ANDEM AI".....
quarta-feira, 9 de julho de 2008
NADA!...

Tropeçei numa pedra que de tão grande que era fiquei sem ver. A dor era algo contínuo e pontiagudo que pareciam milhões de agulhas a perfurar o corpo. Depois de anestesiada, veio o sorriso tão devagarinho que se se visse não se perceberia. Com a caminhada continua, chegou a noite, depois o sol. Aquela dor deixou de ser visivel aos meus olhos, mas cada pedrinha que encontro é contornada como se às apalpadelas me movesse.
Viagem...

Tenho viajado por espaços abandonados. Percorrido ruas, caminhos, lugares que me levam ao encontro de transuentes que ocuparam as sombras disfarçadas de luz. AS estradas, agora, estão desertas, as pessoas não têm vida, os espaços estão vazios. O regresso é temido, as forças tendem a desaparecer, o sorriso transforma-se em sisudos rostos. As malas fazem-se e desfazem-se, ora com determinação, ora com desinteresse; as cartas dão sinais que se assumem como negras nuvens que assombram a minha alma. Qualquer presença é procurada, como o calor em pleno inverno. As chuvas torrenciais e os fortes ventos foram guardados na gaveta do esquecimento, para molharem a cara nos dias mais quentes. A viagem continua, cada vez mais frequente e turbulenta, o desejo de regressar é o mesmo que a vontade de sair do autocarro. Que olhos estarão a ver! Que lugares visitar! Com que pessoas me relacionar! Não sei e sei-o bem. O Desembarque seria doloroso, os passeios frios sem qualquer sabor ou indefinido sabor. Ficarei à espera do próximo transporte, sem hora, sem destino......BOA NOITE SORRISO:)
segunda-feira, 7 de julho de 2008
O ÚLTIMO CATÃO


Matilde Asensi nasceu em Alicante. Estudou jornalismo na universidade Autónoma de BARCELONA e trabalhou durante 3 anos na equipa de notícias da Rádio Alicante-SER, passando depois para a RNE como responsável da informação local, sendo simultaneamente correspondente da agência EFE e colaborando nos jornais La Verdad e Informacio. Foi finalista dos prémios literários Ciudad de San Sebastian (1995) e Gariel Miró (1996), ganhou o 1º prémio de contos no XV Certamen literário Juan Ortiz del Barco (1006), de Cadiz, e o XVI prémio de Novela Corta Felipe Trigo (19979, de Badagoz.
É autora de romances como El Salon de Ámbar (1990) e Iacobus (2000). O Último catão conheceu um êxito estrondoso em espanha com mais de 1 milhão de exemplares vendidos. O seu mais recente livro, A Origem Perdida, mantem-se há mais de um ano no top das listas de vendas....
O Último Catão é um romance fascinante de mistério e aventura que permite fazer uma viagem apaixonate pela história e pelos segredos do Cristianismo.
"Na cidade do vaticano, encerrada entre códices no seu gabinete do Arquivo Secreto, a irmã Ottavia Salina, paleógrafa de prestígio internacional, recebe a tarefa de decifrar as estranhas tatuagens aparecidas no cadáver de um etíope: sete letras gregas e sete cruzes. Junto com corpo foram encontrados 3 pedaços de madeira aparentemente sem valor. Todas as suspeitas apontam para que as relíquias perteçam, na realidade, à Vera Cruz, a verdadeira Cruz de Cristo.
Acompanhada pelo professor Boswell, um arqueólogo de Alexandria, e pelo capitão da Guarda Suíça do Vaticano, Kasper Glauser Roist, a protagonista deverá descobrir quem está por detrás do misterioso desaparecimento de relíquias em Igrejas de todo o mundo, envolvendo-se num enigma: sete provas baseadas nos sete pecados mortais capitais. Dante Alighieri e o Purgatório da Divina Comédia contêm a chave que permitirá desvendá-los. Numa emocionante viagem por Roma, Antioquia, Ravena, Atenas, Jerusalém, Constantinopla e Alexandria, procuram descobrir o último CATÃO.
A não perder.....
quinta-feira, 3 de julho de 2008
DIA NÃO...
HOJE ACORDEI IRRITADA SEM RAZÃO PARA TAL.
COMO ME ODEIO QUANDO ME SINTO ASSIM, TUDO ME IRRITA, TUDO ME TIRA DO SÉRIO. PARA PIORAR AS COISAS, TENHO DE SAIR DE CASA PARA IR ALMOÇAR COM UMA AMIGA. ATÉ O SIMPLES FACTO DE NÃO PODER/QUERER DIZER QUE NÃO ME IRRITA. É NESTE MOMENTOS QUE ME LEMBRA ANTÓNIO VARIAÇÕES. ESTE É UMA DAS PESSOAS QUE ,APESAR DE ESTAR TÃO LONGE, NUNCA ESQUEÇO. NÃO SEI SE É DO "ESTOU BEM ONDE NÃO ESTOU, VOU ONDE NÃO QUERO IR......!!!!!!"
EM CONSIDERAÇÃO A ESTE "GRANDE HOMEM", ESCREVO ESTE POST.
UM BEM HAJA.......
MORTE À IRRITAÇÃO INJUSTIFICADA! MORRA A IRRITAÇÃO INJUSTIFICADA, MORRA PUM!
COMO ME ODEIO QUANDO ME SINTO ASSIM, TUDO ME IRRITA, TUDO ME TIRA DO SÉRIO. PARA PIORAR AS COISAS, TENHO DE SAIR DE CASA PARA IR ALMOÇAR COM UMA AMIGA. ATÉ O SIMPLES FACTO DE NÃO PODER/QUERER DIZER QUE NÃO ME IRRITA. É NESTE MOMENTOS QUE ME LEMBRA ANTÓNIO VARIAÇÕES. ESTE É UMA DAS PESSOAS QUE ,APESAR DE ESTAR TÃO LONGE, NUNCA ESQUEÇO. NÃO SEI SE É DO "ESTOU BEM ONDE NÃO ESTOU, VOU ONDE NÃO QUERO IR......!!!!!!"
EM CONSIDERAÇÃO A ESTE "GRANDE HOMEM", ESCREVO ESTE POST.
UM BEM HAJA.......
MORTE À IRRITAÇÃO INJUSTIFICADA! MORRA A IRRITAÇÃO INJUSTIFICADA, MORRA PUM!
quarta-feira, 2 de julho de 2008
FOBIA!

No fim-de-semana, convidei uma amiga para ir à praia. Isto não teria nada de extraordinário se não fosse parar a uma ilha deserta a apanhar OSTRAS. Depois de um passeio de barco, lá saltei para a ria, com a água pela cintura imitando os meus acompanhantes. Tudo estava a ser engraçado até ao momento em que me deparo com o fundo todo verde e objectos não identificados que me paralizaram. Naquele momento, não sabia se ficava parada ou se fugia. A questão era para onde? se estava rodeada de algas e coisas que me provocavam pánico? Para piorar a situação os chinelos (calçado pouco apropriado para esta tarefa, supostamente agradável!!!!) se enterravam no fundo e saiam dos pés, turbando a água. Lá vinha alguém procurar o dito chinelo devolvendo-mo. Como não queria dar parte fraca, senti necessidade de fazer muito do percurso a nado, sem olhar o fundo, evitando pensar que poderia lá estar alguma coisa que justificasse aquele stress.
Não consigo explicar o medo que senti e muito menos o porquê. As pessoas que estavam comigo, movimentavam-se naturalmente sem medo e sem receios. Eu ali estava, omitindo uma vontade de voar e, ao mesmo tempo, furiosa por não conseguir disfrutar do momento.
Sempre senti medo deste tipo de situações, nadar em sitios que não vejo o fundo, mesmo que tenha pé. Quantas vezes, me pergunto se algum momento da minha vida ou vidas passadas (!!!!) passei por alguma situação desagradável! O certo é que não me lembro. Apenas de cair num tanque cheio de água (1,50 metros) quando tinha 11 ou 12 anos, poderá justificar o medo que sinto de mergulhar. Que passei uma infância vendo cobras perto desse tipo de tanques (onde se lavava a roupa e regava as hortas) é uma verdade. Que os filmes em que turabões atacam pessoas me impressionam e evitem que nade, descontraidamente, em alto mar, também é uma evidência. Agora que sinta medo deste tipo de coisas não consigo explicar. O certo é que me vi numa situação que tinha de agir e não valia a pena gritar, apenas tentar sair dali sem grandes "filmes"....
Apesar desta aventura parnóica, adorei a experiência de aprender apanhar ostras e berbigão e compreendo perfeitamente o preço que se paga por este tipo de iguarias.
terça-feira, 1 de julho de 2008
The Happening
Hoje acordei com um dia programadíssimo. Depois de cumprido o dever, iria almoçar ao Centro Comercial seguido de cinema. A minha companhia estava de directa, o que a levou a passar a tarde a dormir. Eu, mesmo sozinha, decidi cumprir o pragrama, apenas saltando o momento do almoço. Depois de comprar o bilhete, fui visitar algumas lojas, uma das coisas que adoro fazer sozinha, sem ter de medir tempo nem ter de optar pelos espaços vistados. É aquilo que eu considero de liberdade.
Já era tempo de ir ver o filme que desejava: The Happening de Night Shyamalan. A expectativa era grande. No dizer de muitos, entendidos no assunto, seria "a reconciliação com o público" depois de Senhora das Águas (um fracasso cinematográfico). Para quem viu Sexto Sentido e A Ilha, filmes que deficilmente se esquecem, estava à espera de algo que realmente me surpreendesse! No entanto, considerei-o um pouco "pobre" em relação ao que estava habituada. The happening termina exactamente como começa. Não se sabe ao certo o que paira no ar, provavelmente a revolta das "Plantas", será!!!!. Mais uma vez, o homem nada pode contra a natureza....Por momentos , pensei que o isolamento do ser humano ou o amor verdadeiro evitasse a morte, mas não me convenceu, uma vez que o virus atacava indiscriminadamente. O homem sim, perante o pánico revela-se egoista e mais parece uma barata tonta....No seu todo, não considerei este projecto de Shayamalan excelente. Obviamente que irei procurar outras opiniões para ver se realmente me escapou alguma coisa. Agora espera El Orfanato.....
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