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quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Ainda não...

Ontem à noite, apeteceu-me pintar, com as poucas cores que tinha em casa e uma pequena tela, lá retomei as pinturas. Como estava condicionada, hoje, levantei-me cedo e decidi ir à Galeria comprar mais tintas e telas. Uma viagem em vão, não só não há muitas cores, como continuo à espera de telas desde Maio passado. Estou possessa. Percorri a cidade vizinha, mas em vão. Não há telas grandes em lado algum e o branco está esgotado.... Odeio quando não posso fazer o que quero no momento que quero....

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Máquinas


Há uns tempos, escrevi qualquer coisa sobre a minha relação com as máquinas, mas os momentos de vergonha vão sendo tão evidentes que imagino o que as pessoas, que não me conhecem, devem pensar. Na semana passada, ia a chegar a casa e não consegui abrir a porta da garagem. Depois de sentir vários olhares intrigados, acabei por optar por deixar o carro ao relento e tratar de mudar a pilha ao comando. Como normalmente, nem me dou ao trabalho de tentar resolver as coisas, encarrego alguém de o fazer, desta vez pensei que poderia resolver o problema e desmontei a minúscula máquina que mais parecia um pc para bebés. Desisti, claro está. Perguntei a algumas pessoas onde poderia comprar a pilha para o desobediente objecto. Num tempinho livre, percorri as ruas da cidade para tentar encontrar um relojoeiro que me disse que não era da pilha, mas falta de contacto. Deveria dirigir-me a técnicos de televisões que de certeza me resolveriam o assunto. Deixei passar mais uns dias, porque a preguiça é uma das minhas virtudes. Entretanto fui tentando, às vezes abria, outras não. Os vizinhos vinham sempre às janelas ver quem parava o carro, saía do carro e se punha a fazer malabarismo de braço esticado. Rapidamente me cansei de tal tarefa diária. Aproveitei a vinda de um amigo a casa, técnico de informática por sinal que desmontou a caixa, foi à garagem e não é que nada fez e aquilo funcionava? Decididamente, fiz a melhor escolha da minha vida em não ir para qualquer profissão que implique máquinas, senão estaria certamente no desemprego.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Médicos......

Há coisas que não lembram ao diabo. Hoje acordei cedíssimo, como é habitual, para ir trabalhar. Não sei porquê, mas fiquei mal humorada. Antes de regressar a casa, passei pelo Centro de Saúde para mostrar uns exames de rotina que tenho andado a fazer. O médico, muito simpático lá foi falando, falando, falando, percursos de vida, opções de vida, até que o ponto alto da conversa foi crises de idade. Aos 20 blablabla, aos 30 blablabla e aos 40 blablabla. Pensei logo, o homem pensa que está a fazer o meu retrato. Claro tinha de o contradizer em tudo ou brincar com a situação. Assim foi decorrendo a consulta, passando pelas viagens, a situação dele (casado, pai de filhos e costuma de viajar de autocaravana....). Entretanto oiço um ruído estridente. Parecia um pássaro, eu bem olhava para os vários sítios, mas não via nada. Estive mesmo para fazer um comentário qualquer, mas ainda bem que não o fiz. O Sr. vira-se para trás e atende o telefone. Foi aí que eu vi que aquele barulho era do seu telemóvel. Mais uns 15 minutos e eu a assistir a conversa com o Sr. do banco sobre amortizações e mudança de banco, por descontentamento..... Após o telefonema, lá voltou a falar do meu estado clínico e deu por terminada a consulta com aperto de mão. O certo é que eu saí da sala de atendimento com um sorriso de orelha a orelha e com pesos na consciência pelo tempo de duração da visita. Se eu desconfio dos médicos, é uma evidência, mas este apesar de tudo deixou-me intrigada. 1º fala-me em crises de meia idade, depois recomenda-me a vacina da gripe todos os anos e por fim, fala que se farta, mas sobretudo dele e dos seus. Será que as suas preocupações eram tantas que as projectou em mim!!!!!
Não importa muito a razão de ser do seu discurso ou do seu comportamento egocêntrico, a verdade é que saí de lá a rir, a fazer rir os outros e ainda por cima a falar sozinha......

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Tempo!


Estranho é o ser humano. Estranhos são os caminhos que percorremos incessantemente. As transformações são tão pequenas que em grandes se transformam. Compreender a estranheza permite viajar por longos momentos descontínuos, tornando perceptível aquilo que fomos e o que somos na nossa essência. Reconhecer o ser estranho que nos habita é identificarmo-nos com o outro, compreendê-lo, sentirmo-nos mais próximos e tão distantes marcados pelo tempo.


Estranho é o ser humano que vai desabrochando com cada nascer do dia. Estranhos são os nossos passos guiados por direcções indefinidas, por paradoxais desejos, por evasões enganosas. Estranho é o ser humano!



segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Recordações....


Há uns tempos que dou por mim a falar e a pensar em pessoas queridas, as quais já não vejo há muito tempo. Hoje, tive vontade de telefonar a uma delas. Apesar de terem passados anos, foi um prazer relembrar tempos em que compartilhavamos trabalho e vida pessoal. Foi delicioso. O sorriso foi nascendo nos nossos rostos progressivamente, seguidos de umas boas gargarlhadas, tendo como companhia a sua filhota que relembrava que eram horas de ir dormir. Os episódios guardados nos ficheiros da minha/nossa mente eram abordados com um conhecimento profundo, sem necessidade de omissões ou desvios de conversa. O sei olhar atento e compreensivo fazia a sua análise como se do meu olhar se tratasse. O companheirismo, a cumplicidade, o avontade premanecia tal como outrora acontecera.

Amei lembrar que estivesse presente na minha vida e sem nada fazermos, continuamos as mesmas tão próximas, embora tão distantes.

Aos bons momentos passados.....

bjs saudosos

domingo, 24 de agosto de 2008

Crise económica!!!!!

Ultimamente houve muita gente falar em crise. Os combustíveis aumentaram de uma forma descomunal, a alimentação está mais cara, o custo de vida está mais elevado e que justifica ou não o número de assaltos que se têm registado nos últimos tempos. Pelos menos eu tento ser mais contida nos gastos e ser mais responsável no tipo de vida que faço. Apesar deste panorama global, retratado nos mass media, todos os dias, ontem algo me tirou do sério. Estava eu muito bem na praia a tentar aproveitar o silêncio da tarde quando fui acordada pelos gritos infantis de criançinhas e de um motor. Claro que acabei por levantar a cabeça e ver uma mota de água praticamente em cima da areia, a uns escassos metros da minha pessoa, a exibir alguns movimentos circulares e umas senhoras a tirar retratos. Ainda a dormitar, continuei a olhar e com uma enorme vontade de os mandar fazer barulho para outro sítio. Depois de uns 30 minutos de observação, deparei-me com uma família de emigrantes, falantes do francês, que exibiam uma mota de água (com muitas fotos à mistura) e mais uns "passatempos radicais da actualidade". Claro que eu não poderia dizer nada, a final de contas a praia é de todos; pensei no que aconteceria se telefonasse para a polícia marítima e informasse que andava uma mota a menos de 50 metros da areia, com crianças em seu redor; pensei no direito que teria e tenho de reclamar pela poluíção provocada na água; os pensamentos atropelavam-se, mas o que estava a acontecer era que aquele ruído que mais pareceia uma motoserra a cortar madeira me estava a irritar era uma evidência. A comentar o facto com uma amiga presente, lembrei-me da tão referida, tão lamentada e comentada crise económica que de tantos se queixam. Dei por mim a pesquionar: onde está essa crise? sim, os combustíveis estão muitos caros, mas se calhar ainda não o suficiente para evitar a compra de motas de água e o uso desnecessário e tal objecto. Está bem, não gosto de motas de água, nem do seu barulho e muito menos de ter de nadar em águas onde os seus proprietários desfrutam da sua utilização. Mas..... essas pessoas não venham falar de crise! porque os prazeres mudanos continuam a ser uma constante. O Algarve esteve cheio de turistas portugueses, os Açores de igual modo, sem falar no people que viajou para mais terras distantes! Logo onde anda esta tão apreguada crise económica? Não entendo!....
Tenho dito.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Regresso

Depois de uma longa viagem, cá cheguei ao lar doce lar. Já sentia algumas saudades do meu espaço (my house) e claro do sol, do bom tempo, da luz...as minhas plantinhas já estavam tão tristes que se regressasse uns dias mais tarde, apenas encontrava cadáveres. Não sei se foi da falta de luz, do excesso de água ou da ausência dela. Após tratar destes seres vivos, tentei fazer as arrumações de fim de férias, caixas, caixinhas e mais caixas e caixinhas, sacos, saquinhos....uma daquelas coisas que me deixam stressada. Ao ter tanta coisa para arrumar, acabo por saltitar de coisa em coisa, deixando os trabalhos a meio. Como são coisas que levam algum tempo, farto-me de as fazer e logo penso noutras que também exigem a minha atenção. Saltito tanto que neste momento ainda tenho imensa coisa para arrumar e estou aqui a tentar actualizar o meu bloguinho.
Próximo passo será consultar agendas, sites e coisas afins para saber o que se passa pelas redondezas, há sempre programas culturais nesta altura e gosto de me passear pelos vários espaços. Telefonar ao people, marcas encontros, jantares, lanches, praias, uma infinidade de coisas que não sei se terei tempo para tudo. Como me lembrei da urgência de um assunto a tratar, vou dar por terminado o meu post de regresso a casa:)
Um bem haja