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domingo, 17 de janeiro de 2010

fim-de-semana


Um fim-de-semana de casa. Filmes atrás de filmes enriqueceram os dias. Sem dúvida alguma que o cinema é uma forma (tal como muitas outras)de viajarmos sem sair de casa. A Terra está à procura de ajuda, no entanto o Homem não a ouve. As catástrofes sucedem-se e o que fazem os países ricos?Ajudam num momento de crise, mas os interesses pessoais estão acima da desgraça dos outros.

O Homem insiste em destruir-se das várias formas possíveis e imagináveis. Sob o olhar de uma estranha pensativa, observo a sociedade que me envolve e pergunto-me haverá qualidade de vida? Haverá consciência das consequências? Quanto mais o Homem sabe, menos sente, menos vive.... Não consigo verbalizar os pensamentos, nem os sentimentos, Mesmo que fosse possível, não o poderia fazer. O mundo está demasiado ocupado para ouvir, compreender ou até para mudar.

Para todos os que me conhecem, aqueles de quem gosto, ter-vos-ei sempre na minha mente.


quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

crónica da demência







Estou doente. Estou doente da alma e do corpo. Doi-me o corpo, os ossos, mesmo enquanto descanso. A dor estende-se por todo o corpo, é constante e doentia. Os médicos dizem que o descanso fará bem, mas eu sinto-me descrente. Descrente do corpo e da alma. Descrente do ser humano. Uma pandemia propaga-se. Não há humano que consiga sobreviver neste momento a tanta devasidão, a tanta falta de limpeza corporal. As marcas já são visiveis, dentro em breve, o odor será insuportável, cheiro a podridão, a morte. os medicamentos adiam as evidênvias, mas por quanto tempo? Como se poderá salvar o ser humano se não há salvação possível enquanto estiver voltado para o espelho~olhando-se e não sendo capaz de ver a cor da sua pele, dos cuidados necessários para curar as moléstias entranhadas.



terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Dificuldades




Como é dificil encontrar pessoas que sejam realmente profissionais. Eu sei que sou esquisita e desconfiada, mas há alturas em que devia duvidar ainda mais do desconhecido.

Num curto espaço de tempo, fui ao cabeleireiro duas vezes. Além de ser chique, há que mudar de visual de vez enquando, quanto mais não seja para parecer mais nova e bela. Ainda mais do que já sou. Podem-me chamar convencida, mas na realidade sou vaidosa, sempre fui. Admito. Que se há-de fazer!

Voltando ao cabelo que é o assunto do dia. Antes do Natal decidi ir ao cabeleireiro recomendado por uma pessoa amiga, saí de lá a pensar que não regressaria. Como não amei o corte, decidi, agora, retocar o corte e fui a um sítio que é caro por natureza. Quando lá cheguei, estava apenas um "rapazito" brazuca (nunca gostei muitos deles, não percebo como ainda acredito no Pai Natal!!!!!). Lá perguntei se tinham vaga e se cortava cabelos femininos. Claro que o rapazito acabou por dizer que sim. Duvidei, mas acabei por dizer que cortaria apenas um pouco. Apetecia cortar o cabelo naquele momento e não no dia seguinte. Feitios......
Começou pela lavagem que mais parecia uma nave espacial a fazer tangentes. Tangentes sim, porque quase não sentia as suas mãos na minha cabeça. Depois lá começou a cortar, a sorte foi que não permiti que cortasse à `FRENTE´ sorte a minha.... Resultado, daqui a pouco terei de voltar a um outro cabeleireiro. Mais um salão riscado da minha vida. Acho que vou sugerir um curso daqueles do CEF para que comecarem a existir cabeleireiros compententes e profissionais que não queiram apenas ganhar uns trocos por falta de competência para fazer algo diferente e mais útil. Se os meus possíveis leitores conhecerem algum ou alguma que saiba cortar cabelos digam.... Ainda dizem que a minha vida não é um degredo!!!!!
AAIIIIIIIIIIIIIII!!!!!!

sábado, 9 de janeiro de 2010


Hoje é sábado e ando sem vontade de sair de casa, mas o prometido é devido e vou para a noite, como manda a tradição. Sábado é dia de sair. Vou ver dança contemporânea, se gostar logo posto sobre o assunto.

Hoje está muito frio, apesar do sol que bate nas janelas. Tanto frio que decidi colocar o meu animal de estimação ao sol na varanda, mas por pouco tempo, porque o bicho estava a tremer. Como tenho um bom coração, peguei-lhe e aconcheguei-o dentro do meu casaco e dei-lhe um chocolate. Sim, todos os que entram em minha casa são bem recebidos, mesmo aqueles que não o merecem.... Como sou um ser de rotinas, vou tratar de coisas que têm prioridades sobre um blog que é comer, passar a ferro, arrumar a casa e só depois é que reproduzo para ir para a nite.

(se pensam que foi erro enganam-se, reproduzir é um verbo, na linguagem de velhos e longínquos amigos - bjs para vocês) que significa aperaltar-se para sair...

bom fim de semana

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Degredo.....

Ocasionalmente e em ambiente de brincadeira, este vocábulo começou a fazer parte da minha vida, degredo. Uso-a sem parar para pensar no seu verdadeiro significado, achei-lhe graça. Hoje usei-a conscientemente. A minha vida é um degredo pegado. Fiz tantos projectos para 2010 e já se passou uma semana, praticamente e nada fiz de útil. Naquilo que considero útil. Tenho-me arrastado para fazer o que é necessário, apenas isso. Não me apetece fazer nada, apenas ficar em casa. Ficar apenas. Não seria a melocoton se isso não acontecesse...um degredo é o que é.
Queria que o tempo parasse por uma tarde para eu ppoder resolver esta falta de vontade compulsiva que me está a deixar deprimida......e viva o novo ano igual a tantos outros......
um degredo.......

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Balanço de 2009


Quase tudo o que faço na minha vida é programado. Com meses, dias ou horas de antecedência faço planos. Isto é linear se eu pensar e realizar as coisas sozinha, porque sempre que mete mais alguém ao barulho, os planos deixam de existir e eu acabo por ir na onda. A sorte da alteração dos planos é eu ser uma Maria vai com as outras e adiro a tudo sem grandes stresses e desculpo toda a alma que me aparece à frente.

Este ano, tantos foram os planos e as programações que poucas foram aquelas que se concretizaram. Ora pelo mau tempo, ora por constipações desvairadas, ora por alteração de humor, acabei por não fazer metade do que programei.....um degredo pegado.

Claro que as coisas de improviso costumam sair sempre bem, mesmo aquelas que nos deixam em situações pouco cómodas como ficar pendurada no meio da rua de madrugada sem forma de regressar aos quentinhos lençois em pleno inverno.

Como aveludada que é a melocoton, anda sempre acompanhada de boa gente e pessoas de bom gosto, mesmo aquelas que nos primeiros tempos sejam alérgicas ao toque. Sim, sou apologista de que é necessário provar para poder opinar, isso de dizer que não se gosta sem se provar não faz o meu género. Tenho fama de ser antipática ou.....ácida, mas.... depois de me conquistarem sou muito macia e saborosa.

A uns dias ou horas do novo ano, devo confessar, sem falsa modestia, que chego a pensar que cada dia deveria ter 48 horas para dar atenção a todas as pessoas de quem gosto e dedicar-me às coisas que me dão prazer.

Desde sempre que sei que gosto de muita coisa e tenho vários interesses, mas também sei que o meu interesse pelas coisas é efémero. Isto não significa que deixe de gostar, mas não consigo viver rotineiramente, canso-me das coisas temporariamente, embora as retome sempre que me dá prazer e me apetece. Aos poucos vou descobrindo que tenho jeito/perfil (!!!) para coisas que nem me passaria pela cabeça quando era verde. Agora que a melocoton vai ganhando gosto e ficando mais saborosa, a vida vai fluindo, a pele vai ganhando cor e docemente, a melocoton vai adquirindo as características necessárias para ser exposta num belo mercado cheio de cores e cheiros.

Claro que continuarão a existir pessoas que são alérgicas à pele peluda, mas não se pode gostar de tudo e se todos gostassem do mesmo, coitados(as) das coisas/pessoas que não caissem no goto.

Não se deve comer demais, mas sim com peso e medida com o objectivo de deixar o gosto de ter gostado e voltar a repetir-se, logo melocoton que se preze anda sempre sozinha, ora em fruto, ora em sumo, ora em refresco, ora em sobremesas ou ainda como fruto seco.

A todos os que participaram na colheita deste ano que termina um bem haja e que voltem a acompanhar o amadurecimento da melocoton em 2010.

Sobreviventes



Muitos são os sobreviventes nesta esfera. Uns por umas razões outros por outras, mas o certo é que cada um à sua maneira vai gerindo as coisas sem dar muito nas vistas. Com o passar do tempo, chega-se à rica conclusão que apesar das adversidades, há sempre uma solução para todos os males e nada nos acontece por acaso.


Conhecemos pessoas, reencontramos outras, passamos algum tempo com algumas que nos fazem ver a realidade com outros olhos, apenas temos de viver cada dia, aproveitando-o da melhor forma e adequando-nos às situações e às pessoas e o resto vem por acréscimo.




A todos os sobreviventes um bom ano de 2010