....... tudo ganho e tudo perco. É como se alguém vestisse o meu corpo e agisse de maneira autónoma, sem pedir licença. Que horror, podiam avisar, era o mínimo que podiam fazer. Invadem-nos e torna-nos ridículos, sem capacidade para evitar e, o pior de tudo é que nos vamos perdendo e aventuramo-nos pelas florestas escuras onde se dão as separações.
dead can dance.............
quinta-feira, 25 de março de 2010
dead can dance !
Que alivio ....é fim-de-semana , posso passar o meu tempo sozinha. Vaguear, apenas vaguear.
Neste momento o ruido perturba-me. Haverá alguém capaz de ficar em silêncio! Pensei, por breves instantes, que serias tu o portador dessa harmonia, mas não. Realmente não és.
Adociquei-me e fui ao teu encontroonde não apareceste. Que estupidamente incrédula.
quarta-feira, 24 de março de 2010
O que é o quê?!

Uns chamaram-lhe diário, outros uma evasão, outros ainda meros desvaneios da alma.
Não sei ao certo o que lhe chamar, diário não o é porque não é redigido diariamente. Fico entre a evasão e meros desvaneiros.
Não sei se sou eu a ficar velha ou considero as pessoas pobres. Pobres nos seus ideiais existenciais, pobres nos objectivos de vida, pobres como pessoas!!!!!!!!.......
Neste momento olho-as e é como visse um buraco fundo, escuro em que nem a luz consegue penetrar. Ok admito que estou a ser um pouco filósofa sentimental.....Amanhaã olharei para a situação e chamar-lhes-ei os nomes mais desprezíveis, daqueles que usamos com as pessoas que não nos dizem/são nada!
Desvaneios da alma, ando eu, desvairada, com a descodificação do desconhecido. Desconhecido é a palavra exacta pra tal. Encantamento pelo desconhecido que fala pouco e diz muito.
Gostava que este momento se prolongasse mais do que o seu tempo; mas ao mesmo tempo, essa efemeridade deixaria de ser saborosa como se fosse o nosso doce preferido a rederrar-se na boca. Eis a beleza ds coisas: todas tem o seu tempo. ACORDA......
«Olha para as pequenas coisas que está a beleza»Ny
segunda-feira, 22 de março de 2010
dead can dance....2

Uma noite, igual a tantas outras, há sempre um acontecimento ou apenas momento que é novo e tão diferentes de todos os outros já vivenciados.
O ambiente naquele momento foi saboroso, falou-se de coisas triviais pronunciadas de forma cheia, rica, recheadas de informação que não se obtém através de perguntas/respostas num dia qualquer.
Desconhecido, apenas comentado nas conversas triviais como as novidades habituais de quem se vê muito poucas vezes ao ano. Apareceste, apareci e apenas retivemos alguns factos que de alguma forma são interessantes ou apenas nos dizem algo.
aos poucos foste entrando na pessoa sem qualquer tipo de intenção. Hoje, falei contigo e fiquei com a sensação de querer voltar a ouvir aquela voz que nem era grossa, nem fina, que não era masculinha ou era feminina. mas a vontade de associar a voz ao físico ficou.
Eu por sua vez, fui eu, sem me preocupar em ter cuidado no que dizia, na forma de o fazer, nem nas observações feitas. curiosidade, pura curiosidade!
Ninguém merece semenhante coisa.....
dead can dance....

BOM DIA......
o tempo está excelente, o sol entra pelas janelas e pelas portas como se de um verão se tratasse. Já é de manhã (09:14) e eu sem ter ido à cama e estou fresca para continuar o momento nocturno. A casa tem luz! Há quanto tempo esta claridade não entrava pela casa adentro. Estranho é estranhar que com tanta chuva que tem caído no sotavento algarvio. os pássaros passeiam-se como há muito não acontecia com risinhos, ainda acanhados, com as suas conversas que só eles é que entendem.
Passei uma das noites mais fascinante da minha existência humana. No meu humilde canto, ao ritmo de um belo som, acariciei a minha casa, o meu ser, relembrei velhos amigos, viajei até ao passado e reconstrui um novo puzzle, colocando as pedras do xadrez no seu sítio certo, ligado ao presente e permitindo abrir a porta do futuro.
Num espaço descoberto, aconchegante, saboreei a imagens que ficaram gravadas e gostei do o reviver.
domingo, 21 de março de 2010
uma noite....
uma noite como qual1quer outra, sem nada de novo, sem adoçante, sem pimenta e sem sal. uma noite apenas. Apenas eu, observadora da sociedade tal e qual como é, em si mesma, com tantas máscaras que se fosse uma peça de teatro não seria tão real. o palco está montado e apenas os comediantes compreendem o que é dito, os movimentos, o cenário. Almeida Garrett muito teria a comentar: o teatro é uma escola onde todos aprendem, mas nada admitem. Todos se penteiam, todos se olham, mas poucoS se vêem a si mesmos ou se assumem na sua pessoa que realmente são. "Oh povo enganado!" FORAM TANTAS AS PESSOAS QUE INTEGRRAM a minha vida que apenas retenho o que realmente é importante.
uma pessoa fora do tempo e do espaço......."tens uma missão!" dizem outros transeuntes, pois não sei, mas sei sempre tudo, mesmo tentando enganar-me mim mesma. fingindo, omitindo, sei lá mais o quê! QUANTOS ousariam a escrever estas palavras? Muitos poucos, e se o fizessem seria de uma forma camuflada, tal era a forma mais introspectiva que pudesse ser....
nos últimos tempos tanto tenho pensado em ti que nem parece que já se passaram muitos anos, a tua maneira de ser, a tua maneira de estar, tu, apenas tu. nada mais há a dizer sobre ti, apenas tu. na tua essência. é como se o tempo não tivesse passado e continuasses perto; os lugares que frequentarias, as pessoas com quem estarias mais tempo, tu, apenas tu, sem máscara, sem defesas, sem o social, apenas tu...
procuro-me, tento encontrar-me, mas o caminho é árduo, implicando a "descida aos infernos de Dante" para se encontrar a rua. Os sinais estão lá, mas somos teimosos e ignoramo-lo. Tentamos andar a passos lentos e inseguros, procurando ser o certo. As pausas são importantes, as conversas mais intimistas, o distancionamento do social são essenciais e fundamentais para que uma porta seja aberta e digamos: é a necessária, é a mais pertinente, é a mais importante neste momento, independendo do mal que se possa provocar. o importante é tomar uma atitude seja ela a mais certa ou a pior opção que se tenha tomado...
um mundo tão pequenino e tão grande ao mesmo tempo, tantas coisas guardadas, quantos momentos experimentados, tantas sensç~es díspares que seria difícil concetrá-la num livro ou numa das séries televisivas. há momentos que são apenas e somente meus, as sensações, os pensamentos, o espaço, o tempo, tudo, naquele preciso momento, é apenas meus e apenas teus... somos dotados de inteligência para saber o certo e o errado, mas nem disso sabemos usufruir. É como se quisessemos apagar o tempo cronológico e apenas permanecesse o tempo picológico o tempo que fosse preciso sem interferir com o cronológico. Apesar de todos os desvaneios, gosto do que vejo e do que vivo, pelo simples facto que tentar sempre olhar pra mim mesma e sentir que também preciso de atenção, de me olhar como um ser que apenas está de passagem e cada dia é único e cada dia, cada minuto passado não vai voltar a ser vivido e o tempo urge....
uma pessoa fora do tempo e do espaço......."tens uma missão!" dizem outros transeuntes, pois não sei, mas sei sempre tudo, mesmo tentando enganar-me mim mesma. fingindo, omitindo, sei lá mais o quê! QUANTOS ousariam a escrever estas palavras? Muitos poucos, e se o fizessem seria de uma forma camuflada, tal era a forma mais introspectiva que pudesse ser....
nos últimos tempos tanto tenho pensado em ti que nem parece que já se passaram muitos anos, a tua maneira de ser, a tua maneira de estar, tu, apenas tu. nada mais há a dizer sobre ti, apenas tu. na tua essência. é como se o tempo não tivesse passado e continuasses perto; os lugares que frequentarias, as pessoas com quem estarias mais tempo, tu, apenas tu, sem máscara, sem defesas, sem o social, apenas tu...
procuro-me, tento encontrar-me, mas o caminho é árduo, implicando a "descida aos infernos de Dante" para se encontrar a rua. Os sinais estão lá, mas somos teimosos e ignoramo-lo. Tentamos andar a passos lentos e inseguros, procurando ser o certo. As pausas são importantes, as conversas mais intimistas, o distancionamento do social são essenciais e fundamentais para que uma porta seja aberta e digamos: é a necessária, é a mais pertinente, é a mais importante neste momento, independendo do mal que se possa provocar. o importante é tomar uma atitude seja ela a mais certa ou a pior opção que se tenha tomado...
um mundo tão pequenino e tão grande ao mesmo tempo, tantas coisas guardadas, quantos momentos experimentados, tantas sensç~es díspares que seria difícil concetrá-la num livro ou numa das séries televisivas. há momentos que são apenas e somente meus, as sensações, os pensamentos, o espaço, o tempo, tudo, naquele preciso momento, é apenas meus e apenas teus... somos dotados de inteligência para saber o certo e o errado, mas nem disso sabemos usufruir. É como se quisessemos apagar o tempo cronológico e apenas permanecesse o tempo picológico o tempo que fosse preciso sem interferir com o cronológico. Apesar de todos os desvaneios, gosto do que vejo e do que vivo, pelo simples facto que tentar sempre olhar pra mim mesma e sentir que também preciso de atenção, de me olhar como um ser que apenas está de passagem e cada dia é único e cada dia, cada minuto passado não vai voltar a ser vivido e o tempo urge....
terça-feira, 16 de março de 2010
O de sempre

Um dia como outro qualquer, acreditamos que os que nos rodeiam são diferentes. Um pouco diferentes. Acreditamos apenas. Acreditamos ou enganosamente acreditamos no ser humano, quando na realidade é puro engano de alma. Acreditamos porque nos dizem que devemos acreditar. Os dias passam e mesmo duvidando, acreditamos. É tão simples não acreditar, é tão simples crer que devemos acreditar apenas em nós mesmos. Sim, acreditar apenas em nós mesmos, integros e sinceros connosco mesmos. Nada mais vale a pena acreditar senão em nós mesmos. Sozinhos caminharemos na estrada que é a vida, apenas nós e sozinhos de mãos dadas caminharemos. Em memória de todos os caminhantes solitários, caminharei sozinho. FP, MSC, B, GJ, ND, .....a todos vós...caminharemos de mãos dadas, mesmo que sejam laços invisíveis que me fazem continuar a andar a passos lentos ao vosso lado......Sois importantes, hoje, outrora ignorados. Encontraremo-nos um dia e serei recordado por alguns, apenas por alguns(...)
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