Tenho um amigo que começa ou acaba as suas dissertações com "é a vidinha". Sempre achei estranaha a expressão por aquilo que possa implicar. Agora sou eu a dizê-lo é a vidinha. Acabo de chegar a casa e o que me encheu a alma foi mesmo ver e ouvir um concerto dos metálica Estranha vida!
sexta-feira, 14 de maio de 2010
sexta-feira, 7 de maio de 2010
Repouso!


(07/05/10)
Cá continuo no meu repouso forçado, mas apesar de a minha mente precisar de descansar, ela teima em se preocupar com coisas que não devia, mas que são pertinentes; afinal de contas está muita coisa em jogo e que condicionarão a minha vida futura.
Tal como dizia uma amiga, pode ser negativo, poderá implicar uma certa recusa de voltar ao mundo...o tempo o dirá e a minha mente também.
(08/05/10)
Mais uma vez levantei-me sem vontade para fazer o quer que seja, mas, tenho de viver um dia de cada vez e com calma, esse é e será, ou tem de ser o meu obejectivo. Dar-me tempo para o que quer que seja, até mesmo para aquilo que gosto de fazer. Mais um dia e o sol está escondido, evitando uma ída à praia.
Nem estou triste nem contente
a oscilação é uma constante,
cada dia um passo
cada dia um obstáculo.
Um obstáculo colocado por mim,
um obstáculo colocado pela mente,
estou a fugir às regras sem consciência
das consquências do presente e futuro.
O barco anda a aderiva no mar,
o sol vai espreitando,
os peixes estão escondidos,
dos homens e seus semelhantes.
Não quero nada e quero tudo,
sem saber bem por e para quê,
fechada do meu casulo,
vou fugindo de mim e de mundo.
Valha-me os deuses e sua atenção,
no degredo da minha vida
nem tempo para uma mera oração.
conto os dias,
sem saber que dia é,
nada posso fazer,
apenas esperar com notas de rodapé.
Produz-se tanta coisa
invisível aos olhos dos outros,
nada sabem de mim e eu fujo do mundo
para poder ser eu no seu conjunto,
Nada posso fazer,
nada posso dizer,
os olhos são muitos e
e eu só, apenas, sorrio sem me dar a conhecer.
Julgam conhecer-me
cousa rara e difícil,
sou tudo e
não sou nada,
mas perturbo as gentes do mundo.
Estarás sempre por perto ou bem longe,
desejo-te toda a a luz do mundo,
caminha, segue o teu percurso,
por mim, seguirei o meu, mesmo que não seja aquilo que desejaste para mim
ou que eu desejei para mim, ou sempre quis.
Enfrentarei os monstros,
para isso vim cá parar,
um dia, será justo,
e eu partirei para te ajudar.
(J.M.)
Bom fim de semana para todos
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Praia
Já se começa a ver pessoas na praia. Hoje, fui duas horitas de praia e acabou por me expulsar de lá. nada que impedisse um tempinho de sono. A água essa, continua fria e ainda não apetece ir dar um mergulho. eu fui à água, mas apenas para lavar um pé que tinha pisado dejectos não fiquei a saber se eram humanos ou caninos. Caros adeptos dos animais tenham mais cuidado, desta vez foi um pé, podia ser a toalha ou o que quer que seja......é muito mau, além da maçada é incómodo.
segunda-feira, 3 de maio de 2010
Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades

«Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades,
muda-se o ser, muda-se a confiança,
todo o mundo é composto de mudanças,
tomando sempre novas qualidades,
Continuamente vemos novidades,
diferentes em tudo da esperança,
do mal ficam as mágoas na lembrança,
e do bem (se o houver), as saudades.
O tempo cobre o chão de verde manto,
que já coberto foi de neve fria,
e em mim converte em choro o doce canto.
E, afora este mudar-se cada dia,
outra mudança faz de mor espanto:
que não se muda já como sóia.»
Luís de Camões
(´O poeta é um fingidor...´) este poema é a confirmação da intemporal lírica camoniana.
e nada muda do que fora passado.......
Mudam-se os tempos, mudam as vontades,
Há muitos anos atrás imaginava a casa dos quadros de uma determinada forma; hoje sou mais moderada e mais clara. Passando algum tempo descobri a pintura, desconhecia que tinha jeito para a coisa...) e achei por bem as telas existentes seriam pintadas pr mim e assim tem sido feito.
Agora ando virada para a fotografia. Durante anos que não tinha uma única foto exposta no meu espaço habitacional. Hoje, cada dia que passa estou cada vez mais virada para esta arte: representação/gravação dos momentos em ímagem. Esta dedicação leva-me a ter de pensar duas vezes para não comprar molduras por falta de espaço...Estou mesmo a gostar.....só não sei por quanto tempo....
As plantas, coitadas votadas ao abandono, não tinham um papel importante na casa dos quadros, mas até isso me dá gozo fazer. Cuidar da plantas, semear, transplantar, regar e falar cm elas (ainda não chegei a esta parte)......
Boa terça-feira de trabalho.
domingo, 2 de maio de 2010
silêncio II

Hoje fiz o meu 1º dia de praia, mas a água e o calor ainda não me convenceram e pela hora do almoço já estava em casa. Foi um dia como aqueles domingos dos quais ja falai neste log. Depois de almoço adormeci no sofá e acordei já noite escura. Tinha planos para sair hoje, mas não me apetece. o silêncio da casa dos quadros prevaleceu e poucas são as pessoas que gostaria de ouvir a voz, poucas são aquelas que mudaria algukma coisa neste momento.
um chocolate e um nexpresso é uma sempre uma boa companhia.
bjs
silêncio...
silêncio, vocábulo muitas vezes usado e com sentidos diferentes. Silêncio quando se vai a um concerto de música, silêncio por falecimento de alguém, silêncio para se ouvir alguém, silêncio para contemplar uma obra de arte, silêncio por não se conhecer ninguém, silêncio por desprezo, silêncio por ausiência de contacto, silêncio quando não se pode/deve falar.......
eis a palavra que predomina, hoje, na alma.
sábado, 1 de maio de 2010
Feriado....
O que se faz num dia de feriado? principalmente no dia do trabalhador? eu comemorei-o a limpar a casa, a decorá-la e depois fui comer uns caracoizitos. Parece que o sul abriu mesmo a época balnear. Onde se pode comer bons caracóis foi de tal forma invadido que acabamos por comprar camarões e ir comê-los para casa.
Tive ainda tempo para passar a ferro e dar atenção ao meu animalito. Como estava simpática, coisa rara na minha pessoa, dei-lhe uma cabela do camarão que ele devorou como se não comesse há um ano! verdade. Como é possível o meu rato ser tão selectivo!
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