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sexta-feira, 24 de agosto de 2018

sentimento mutuo

vi na net que se queixavam do atendimento e receção dos turistas no Algarve. Bem, hoje não fiz reclamação num estabelecimento da minha localidade por respeito pela minha família, ou sei lá bem por quê!
Além de me ser servido um copo rachado em dois lados, o empregado mandou-me esperar e não disse um simples "por favor" e mais tarde, quando solicitei um cinzeiro para não deitar a cinza e beata no chão, ouvi o bater do mesmo na mesa, o que significa que foi, como que, atirado, sem qualquer respeito pelo cliente. Uns minutos depois chegaram umas jovens à mesa ao que o empregado, jovem, correu a atender com um sorriso rasgado nos lábios.
Não reclamei, nada disse, mas pensei no meu espaço do Algarve que, embora adoptado,  é meu porque o assumi como tal.
Mesmo ao lado, enquanto tudo isto se passava, estava um casal com uma criançinha que teria os seus 10 a 13 anos que além de falar alto com os "pais" ainda se dirigia a eles como se fossem objetos e subditos dele.
Fiquei a ferver, não sei se foi do café, se foi da falta de respeito da criança que, se trata assim os pais, imagino como os tratará em casa, quando as vontades não são/serão feitas e os outros seres humanos, tipo professores, funcionários públicos e por aí fora. Limitei-me a olhar várias vezes para o lado: ora para a criança, ora para a reação dos pais. O meu olhar deve ter sido tão expressivo que a situação se acalmou, porém o rapaz virou-se para a suposta mãe e disse: "falta de respeito!(....)" e atirou-lhe um papel à cara. 
Face a isto tudo, reclamo de quê? do empregado que me serviu como se detestasse o serviço que fazia, ou da criança que ninguém lhe ensinou a respeitar os mais velhos que o sustentam?
Dá que pensar.

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