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quinta-feira, 13 de novembro de 2008

As manas do comboio


Tenho 2 irmãs que regularmente visito. Cada vez que isso acontece, utilizo o comboio como meio de transporte. Da casa delas, não só se ouve o comboio como fica a segundos de distância. Muitas são as vezes que fico a observar o frenesim da multidão no seu dia-a-adia, dentro dos comboios, enquanto fumo um cigarro. Esses momentos alongam-se em pensamentos sobre as pessoas que neles vão. Para onde irão naquele momento do dia ou da noite, o que farão na sua vida, quem são as pessoas com quem falam, a sua aparência, os seus comportamentos, os seus hábitos. Nunca me passou pela cabeça que comprara também uma casa ao lado de uma linha de comboio. Na minha casa, apenas os ouço passar. Não é visível quem lá vai. se bem o número de passageiros é de certeza muito menor e suas rotinas são por mim conhecidas. Este post nada tem de especial se não fosse uma amiga minha a referir o facto, num dia em que passava em frente à casa de uma das minhas irmãs. é sem dúvida uma mera coincidência. Nunca tive preferência em morar perto deste meio de transporte, exactamente numa zona onde só a alguns, se não a muito poucos, favorece.

Porém não deixa de ser engraçado. Sempre gostei de viajar, mas este nunca foi o meio mais usado.

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