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sábado, 22 de novembro de 2008

nada

Como gostava de nada sentir
como desejava ser uma pedra
como desejava partir sem destino e não voltar aqui
como gostava de guardar os rebanhos nas montanhas e ter apenas a natureza como companhia
como gostava de não sentir o sinto

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

a tempestade


Um sábado dedicado à pintura nasceu "A tempestade"

últimas criações
















Neste últimos tempos não tenho tido muito tempo para fazer o que gosto, porém nos dias em que posso e como forma de relaxamento pinto o que me apetece no momento. Começo por algo que tenho em mente, para depois fazer as alterações que me vão ocorrendo. Pinto não com um objectivo de venda ou ou fazer exposições, mas pelo mero prazer que me dá fazê-lo. Os repetidos não são mais do que réplicas que tinha pintado para mim e alguém gostou.
Eis algumas coisas que tenho feito
A contar de baixo para cima:
Nº 1 e 3 são repetições ( um pedido, o outro um presente deste Natal);
Nº 2 - Pintado de improviso a pensar numa amiga minha;
Nº 4 - a minha faceta africana;
Nº 5 - Ainda não sei se gosto (pintado ontem à noite).










segunda-feira, 17 de novembro de 2008

A velhice

Todos nascemos sem escolhermos onde e quando. Todos nós passamos pela infância e pela fase adulta. Queremos crescer a correr para termos o controlo de tudo. O que não pensamos é que temos de passar por uma fase em que tudo tem de bom como de mau. Deixamos de ter a agilidade física para nos movermos de forma autónoma e independente. Quando nos apercebemos de que já não conseguimos fazer as coisas sozinhos, a dor é enorme ao ponto de sermos rudes com os que nos rodeiam. O certo é que todos nós lá chegaremos e nem sempre sabemos se teremos capacidade de sermos independentes.
Um casal já com uma longa idade chega de elevador, no hospital, e a senhora tentava ajudar o suposto marido. Este, apesar de precisar da sua ajuda, tenta afastá-la como se ela fosse a culpada da sua incapacidade de mobilidade.
Perante tanta gente, o senhor não suportava ser ajudado e muito menos pela suposta esposa....

domingo, 16 de novembro de 2008

Amor

'Quando o homem aprender a respeitar até o menor ser da criação, seja animal ou vegetal, ninguém precisará ensiná-lo a amar seu semelhante. '
(Albert Schwweitzer)

'A compaixão pelos animais está intimamente ligada à bondade de caráter e pode ser seguramente afirmado, que quem é cruel com os animais, não pode ser um bom homem.'
(Arthur Schopenhauer)

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

A turma

Há muito que não ia ao cinema. Não porque não goste, mas sim por falta de "bons" filmes que estejam em cartaz. Claro que têm passado uma série de ciclos de cinema francês que adoro, mas por várias razões, não me foi possível assistir. Ontem voltei às salas de cinema e vi o tão comentado filme francês A turma. Entre risadas e silêncio, houve algo que não pude evitar: raiva. Como é possível falar-se em avaliar professores com turmas daquelas! Como se pode pensar em culpar professores do insucesso dos alunos. Antes de se falar no que quer que seja, há que trazer, novamente, às Escolas regras e princípios reguladores de comportamentos e atitudes. O professor também é um ser humano que de tanto ouvir e ver, perde a paciência.
O filme, em si, é pobre, com mais características de uma curta-metragem. Repetitivo e um pouco longo para o que oferece. No entanto aborda um assunto que ultrapassa as escolas e os professores. Se fosse um filme português poder-se-ia dizer, para não variar, que a culpa é dos professores que não sabem lidar com os alunos e devem usar estratégias actuais e não do tempo dos nossos avós. Como o filme é francês e ultrapassa as fronteiras e controlo dos portugueses, era bom que todos os pais e muitos dos políticos vissem e se inspirassem para fazer reformas sérias e não economicistas. O problema camuflado da indisciplina é uma evidência e é quase mundial e, os pobres professores pouco ou nada podem contra uma sociedade sem valores.

As manas do comboio


Tenho 2 irmãs que regularmente visito. Cada vez que isso acontece, utilizo o comboio como meio de transporte. Da casa delas, não só se ouve o comboio como fica a segundos de distância. Muitas são as vezes que fico a observar o frenesim da multidão no seu dia-a-adia, dentro dos comboios, enquanto fumo um cigarro. Esses momentos alongam-se em pensamentos sobre as pessoas que neles vão. Para onde irão naquele momento do dia ou da noite, o que farão na sua vida, quem são as pessoas com quem falam, a sua aparência, os seus comportamentos, os seus hábitos. Nunca me passou pela cabeça que comprara também uma casa ao lado de uma linha de comboio. Na minha casa, apenas os ouço passar. Não é visível quem lá vai. se bem o número de passageiros é de certeza muito menor e suas rotinas são por mim conhecidas. Este post nada tem de especial se não fosse uma amiga minha a referir o facto, num dia em que passava em frente à casa de uma das minhas irmãs. é sem dúvida uma mera coincidência. Nunca tive preferência em morar perto deste meio de transporte, exactamente numa zona onde só a alguns, se não a muito poucos, favorece.

Porém não deixa de ser engraçado. Sempre gostei de viajar, mas este nunca foi o meio mais usado.

sábado, 1 de novembro de 2008

Frase de fim-de-semana


Num dia como qualquer outro, uma frase fez-me derramar uma lágrima.


«- Porque não voltou a casar?

- Porque a minha mulher morreu.

-Mas porque é que não voltou a casar?

- Porque a minha mulher morreu.»


Isto responde ao porquê de eu estar sozinha

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

O Gótico


Para os curiosos e menos esclarecidos:

Goticismo é uma subcultura, estilo e maneira de pensar. Isso parece bem pretensioso, mas é outra faceta do Goticismo. Umas das principais coisas da cultura gótica é a apreciação pela dicotomia da vida, o contraste entre a luz e o escuro, o bem e o mal, coisas das quais uma não poderia existir sem a outra, e os valores tradicionais de julgamento ligados a estes opostos não são necessariamente verdadeiros.
Os Góticos tem uma tendência de ter um senso de humor perverso e negro, um amor à história, literatura e musica. Tentar colocar os góticos em "tipos de pessoas" seria impossível. Os interesses, estilos e suas atividades são as mais diversas possíveis. As vezes, as roupas podem ser uma dica, mas não sempre. Apenas procure por algum sinal de escuridão - este é o fator mais confiável.
A subcultura gótica frequentemente envolve a cena musical, mas pessoas leigas os confudem com punks (pode acreditar). Muitas bandas góticas clássicas, como Siouxsie and the Banshees e Damned foram originalmente consideradas punks. A música não é a única arte dos góticos. Todos os tipos de manifestação artística por parte de góticos é sempre bem vinda e encorajada.
Muito da cultura gótica é superficial, artificial e pretensioso, e isso não é ajudado pelo fato de muitas pessoas que se consideram "góticos de verdade" repudiam os que eles consideram "posers". Alguns dos jovens que agora se consideram "góticos" sair do Goticismo e ir para outras coisas. Outros não. Outros ainda continuarão, mas se sentindo estranhos na cultura "normal", e irão se redescobrir quando encontrarem algo que os lembre da cultura e do pensamento gótico.
Mas também existe uma grande parte desta cultura que é rica e pensadora. Os góticos lêem coisas como Dante, Byron, e Tolstoy - não porque eles "devem" ler, mas porque eles querem ler. Também costumam assistir filmes mudos de expressionistas alemães e relatar detalhes como outras pessoas poderiam falar dos filmes de Hollywood. Os góticos normalmente tem discussões espirituosas sobre a evolução da religião e seu lugar na sociedade moderna.
Ser gótico é, no fim, uma forma de tribalismo, uma maneira de pessoas que tem interesses parecidos se encontrarem e terem um lugar a qual pertencer. Como a maioria das tribos, os góticos sempre tentam manter fora quem não faz parte desta tribo (os muito pretensiosos e os posers). Mas também pode ser uma tribo muito boa e confortável para aqueles que se encaixam, e cheia de paciência e entusiasmo para aguentar as pessoas que tentam descobrir o que os góticos querem. Os góticos irão continuar mantendo fora os que não pertencem a seu meio, e aqueles que estão interessados em os explorar por causa do visual diferente e por terem interesses fora do padrão adotado pela sociedade mas eles também tentarão se proteger. Para alguém que não acha que eles se encaixam no padrão adotado pela sociedade, conhecer mais sobre o Goticismo pode ser muito prazeroso.
Os góticos não são muito diferentes de qualquer outra subcultura


Os góticos tem um visual diferente. Eles gostam de coisas que a maioria das pessoas acham questionáveis, desprezíveis ou até complicadas. Eles não se encaixam como pessoas "normais", como eles mesmos dizem. Consequentemente, várias coisas são ditas e estereótipos são criados sobre góticos, os quais na maioria são falsos.

Não são todos satanistas.

Não pensam que são vampiros.
Não são perigosos ou violentos.
Não são obcecados pela morte e por matar.

Nem todos usam drogas.

Nem todos os góticos do sexo masculino são gays.

Nem todas as góticas do sexo feminino são hetero.

Os góticos tem empregos ou vão a escola, pagam impostos, criam famílias, possuem carros e casas, e são tão produtivos quanto qualquer outra pessoa, se não forem mais.

Todos tem tendência a algum tipo de arte, mas nem todos são músicos, pintores pretensiosos ou artistas de histórias em quadrinhos assustadoras. Alguns fazem isso, claro, mas outros costuram, fazem jóias, escrevem de novelas a resumos, cozinham, esculpem, tiram fotos, fazem jardinagem, dançam, fazem filmes, fazem jogos, ou ainda escolhe entre centenas de coisas criativas para se fazer.

Não estão interessados em aterrorizar pessoas (na maioria do tempo), roubar seu dinheiro, corromper suas crianças, ou fazer qualquer outra coisa além de viver da maneira que escolheu.


.::....O Manifesto Gótico....::.
Em princípio cabe-nos esclarecer que o movimento gótico não tem nada de "contracultura", pelo contrário, é um movimento que se sustenta numa plataforma de conhecimentos extremamente ampla. Não basta vestir uma roupa preta e se dizer gótico, é necessário entender o que significa gótico e, neste sentido, não é possível entender o gótico sem conhecimentos sobre História, Literatura, Cinema, Música, Sociologia, Música, etc. Os góticos não são adeptos do consumismo ingênuo, mas são pessoas sofisticadas e elegantes, possuem senso crítico e um visual totalmente produzido. Góticos são seres sociáveis que escolhem seus amigos pelo que eles são e não por aquilo que eles possuem; não medem as pessoas dos pés à cabeça antes de se aproximarem para fazer novas amizades. Os góticos não pretendem transformar a sociedade ou destruí-la com bombas, não estão satisfeitos com a ordem social estabelecida, mas querem seu espaço no contexto. Os góticos odeiam qualquer forma de discriminação, aceitam as diferenças individuais com naturalidade e recebem bem todos que se aproximam, independentemente de seus valores, crenças, situação econômica ou orientação sexual. O movimento gótico caracteriza-se como um movimento de inclusão social e não de exclusão, se você sofre problemas com seu grupo de referência, conheça uma tribo gótica e faça uma comparação. Não fique surpreso se você for muito bem recebido, afinal, você estará em contato com pessoas pluralistas, inteligentes e de mente aberta. Góticos não veneram satã ou cultuam o mal, mas não se engane, não é uma boa política ter inimigos góticos. Os góticos conhecem segredos de magia, quando você menos espera, pode acabar passado mal e sequer vai conseguir entender o porquê. Os góticos não acreditam na violência e detestam os ignorantes e idiotas que vivem destruindo o patrimônio público. As festas góticas acontecem em locais simples, góticos não precisam de luxo para sentirem-se felizes, todavia, ressalta-se que uma festa gótica é muito mais sofisticada do que qualquer outro evento, contemplando performances, desfiles de moda, exposições de arte, música ao vivo, grupos de RPG, etc. Os góticos não moram nos túmulos dos cemitérios ou nos porões das Igrejas da Cidade, apenas são fascinados pela arte, pela paz e pela beleza arquitetônica desses lugares. No dia-a-dia os góticos são como as outras pessoas, trabalham estudam e lutam por uma sociedade mais justa e condições melhores de vida. Você não precisa ser iniciado num ritual de magia negra, se transformar em vampiro ou beber sangue de animais para fazer amizade com os góticos. e você é baixo ou alto, magro ou gordo, feio ou bonito, fechado ou extrovertido, pobre ou rico, hetero ou homossexual ou se simplesmente está com o saco cheio do seu atual ciclo de amizades, permita-se conhecer o movimento gótico. Seja você quem for, entre os góticos você será respeitado e tratado como um ser humano de verdade e, com certeza, você vivenciará fortes emoções junto de uma galera muito louca.

domingo, 26 de outubro de 2008

COMUM DOS MORTAIS!

HOJE FUI A UM CONVÍVIO. DAQUELES QUE SEMPRE ME RECUSEI PARTICIPAR E RARAMENTE APARECIA, SIM, DIGO APARECIA, PORQUE JÁ ME CONSIDERO UM SER SOCIÁVEL. TENTEI SER EU MESMA. eSTAVA A PRECISAR DE ESPAIRECER, BEBER UNS COPOS, COMER E NÃO FALAR DE COISAS MUITOS SÉRIAS. DESFRUTEI DO ESPAÇO DA NATUREZA, POIS ERA UM ESPAÇO ISOLADO, TENTEI DESFRUTAR DA COMPANHIA SIMPLISTA DAS PESSOAS E, ESSENCIALMENTE, SER EU MESMA. ACHO QUE CONSEGUI, ATÉ AO MOMENTO EM QUE APARECEM AQUELAS CRIATURAS EM QUE TENTAM MANIFESTAR A SUA MANEIRA DE SER , DE PERTENCER A GRUPO E A NECESSIDADE DE PERTENCER A UM GRUPO E PARA TAL TEM DE VESTIR DE DETERMINADA FORMA E COMPORTAR-SE DE DETERMINADA MANEIRA. aPÓS UM BOM TEMPO A TENTAR TRANSMITIR QUE NÓS DEVEMOS VIVER DE ACORDO COM AS NOSSAS CONVIÇÕES E MANEIRA DE SER, SEM TENTAR PERTENCER A UM GRUPO OU TENTAR AGRADAR A DETERMINADAS PESSOAS, CHEGUEI À CONCLUSÃO QUE NÃO SEI LIGAR COM A JUVENTUDE DE HOJE. aNDAM DE PRETO SEM SABER PORQUÊ, SÃO O QUE SÃO SEM SABER PORQUÊ. NADA IMPORTA, NADA TEM UMA RAZÃO DE SER...O QUE MAIS ME INCOMODA É A FALTA DE PERSONALIDADE DESTA GENTE QUE EMBORA NADA SAIBA SOBRE NADA, TENTAM IMPOR AS SUAS REGRAS COMO SE FOSSEM AS MAIS CORRECTAS OU AS MAIS VANGUADISTAS, QUANDO NÃO PASSAM DE MAIS UMA TENTATIVA DE PASSAR POR AQUILO QUE NUNCA SERÃO OU DESCONHECEM A RAZÃO DE SER, SEM ARGUMENTOS VÁLIDOS OU CREDÍVEIS...."OH POVO ENGANADO" DAQUI A UNS TEMPOS OLHAR-SE-ÃO AO ESPELHO E DIRÃO COMO ESTÚPIDOS E IGNORANTES É QUE FORAM A JULGAR OS OUTROS COMO RETRÓGRADOS, DIFERENTES DO COMUM DOS MORTAIS....QUANDO ELES SÃO EXACTAMENTE CONSERVADORES E MESQUINHOS COMO TODOS OS OUTROS QUE SE MOVIMENTARAM E MOVIMENTAM NESTE ESPAÇO, TERRA....
Ao princípio da tarde, continuando os dois últimos dias, relembrei uns tempos passados, quando eu fazia os meus fins-de-semana na serra à volta de uma fogueira. O passado voltou à memória, as pessoas, as conversas, a boa disposição. Há muito que não me sentia assim. Mas como tudo, os bons momentos são efémeros.Uma semana de trabalho se aproxima.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Sinais...

O tempo ensinou-me a deixar as janelas abertas, mesmo que as portas estejam trancadas. O tempo ensinou-me a ler os sinais. Mas...às vezes os sinais são tão controversos que tenho dificuldade em entendê-los. Recomendam-nos seguir o coração. Será que é assim tão fácil seguir o coração, quando a razão nos alerta para os perigos dessas decisões! Passamos tanto tempo a arranjar defesas, a arranjar coragem para seguir em frente, pé ante pé, como se de uma criança se tratasse e de repente a expressão "segue o coração" deita por terra todo o estofo alcançado. Quando tudo parece estar claro, aparece uma conversa que nos faz voltar a trás, ficar indecisos, vacilar. É sabido que não existe livro de receitas para nada; que cada caso é um caso; que o coração e a razão comandam tudo é ...mas qual deles é que comanda mais!!!!!!!!!!! e qual é que devemos seguir!!!!!!!!Esperamos pelo tempo para resolver o assunto, como se tivesse vida, como se o tempo falasse ou resolvesse o que quer que seja.......

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

O momento!

Quase todos os dias tenho razões para escrever um post. Quase todos os dias encontro um assunto pertinente para o fazer. Porém raramente o faço. Não sei ao certo porquê! OU porque quando chego a casa, já estou cansada, ou porque tenho outras coisas urgentes para resolver, ou porque, no acto da escrita, nada me ocorre. Adicionado a tudo isto acrescento o desinteresse que sinto, sistematicamente, pelas coisas. Ora as faço compulsivamente ignorando tudo e todos, ora não as faço. Dizer que a minha vida é uma rotina, não será adequado, nem sentimentalmente, nem profissionalmente. Aquilo que me apetece neste momento, nem sempre é o que me apetece ou faço no segundo seguinte. Tempos houve em que isso era uma preocupação. Hoje, vivo as coisas momentaneamente, sem questionar, sem perder muito tempo em pensar porque as adio ou porque as faço, ou não as faço.
O acto de escrita revela sempre algo de nós, bom ou mau. Poderia falar sobre aquilo que me está a dar prazer neste momento, podia falar aquilo que me tem roubado o meu tempo, podia dissertar sobre um determinado assunto, mas não me ocorre nada. Se me apetece escrever! Sim apetece, caso contrário não o estaria a fazer. Que me apetecia voltar a apaixonar perdidamente, sim apetecia. que me apetecia ganhar o euromilhões, amava. Contudo, a ausência de sentimentos definidos, bons ou maus, positivos ou negativos, também não me é indiferente. Sou feliz! Acho que sim. Não tenho vontade de chorar, não tenho vontade de gritar, não tenho vontade de fazer nada especificamente. Logo sou feliz.
De repente, lembrei-me da pertinência deste post. Há já algum tempo que não escrevo nada por estas bandas. Há já algum tempo em que os meus visitantes são tão poucos ou nenhuns que me permite escrever exactamente o que me vai na alma sem aquela preocupação de quem lê ou quem me conhece. Sim, não pretendo que saibam quem sou, mesmo os que me conhecem, devem fazer de conta que sou apenas uma aderente da blogosfera. Sem nome e sem rosto.
Posto isto, pensando no Sermão de Santo António aos Peixes, antes que me vá, apetece-me dizer, ou melhor dizendo, escrecer, que o que sentia ou não, no início deste post, já não é exactamente o mesmo que sinto agora. A indefinição de sentimentos mantém-se, mas a vontade de dissertar aumentou, sobre nada especificamente.
Tenho o dia para mim, tinha projectos, planos para hoje, mas acho que os vou adiar e fazer, apenas, qualquer coisa que seja urgente, claro está, mas sem grandes pressas ou tempos determinados.
Acabei ontem mais uma obra, não para mim, mas para alguém que gostava de ter algo pintado por mim. A noite foi proveitosa. Já não sei, ao certo, se a réplica criada, apenas por mim, é mais bela do que a primeira. Gosto das duas. Ambas têm o seu valor, o seu momento a sua intenção. Segue-se, provavelmente, MichelAngelo, dar-me-á algum trabalho, algum desânimo, mas quero-o para mim e, se há algo que eu posso ter, mesmo dando algum trabalho, porque não o fazer! Não pretendo imitar o clássico, não pretendo ser igual a ele, mas apetece pintá-lo. Ontem, alguém me dizia: «pensava que só pintavas abstracto....desconhecia que fazias estas coisas....» O simples facto de poder ser vários em um, não me desagrada. Quero, ainda, descobrir o que há dentro de mim e desconheço. Quero saber o que serei no amanhã, mesmo que muitas vezes o tema. Como serei quando tiver 80 anos!

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Nada de novo

O que trago eu, hoje, aqui?

Nada de novo. Apenas um sorriso a todos os que conheço, a todos com quem me cruzo, a todos os que não vejo muito tempo, a todos dos quais tenho saudades.

A TODOS, UMA SORRIDENTE SEMANA.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

VIDA


Ultimamente sinto-me cansada. Não consigo fazer nada do meu tempo de vida, resumindo-se, apenas, a uma coisa. Já me sinto tão stressada da rotina e tão saturada que não faz sentido o que faço ou tenho de fazer por obrigação. Será que fomos feitos para ser escravos do trabalho? o trabalho não deveria ser um prazer e os seus frutos a remuneração mensal! Daqui a uns anos que recordações terei eu do hoje? um acumular de dias iguais em que a preocupação é dormir porque estou cansada e levantar porque tenho um dia de trabalho pela frente? Este post é apenas para dizer a mim mesma e ao mundo que estou farta de viver pura e simplesmente para o trabalho, privando-me do que existe à minha volta: VIDA.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

A vocês.....


Quando olho para trás, ficam apenas as memórias de bons momentos passados, as saudades das pessoas que conheci e com quem convivi, as saudades daqueles seres sensíveis que viviam dentro das suas próprias regras e princípios, as saudades dos espaços isolados mas cheios de vida. São apenas memórias que me recuso a apagar e difíceis de compartilhar com alguém. Nos dias mais sombrios ou mais alegres vêem até mim e, ora me deixam feliz, ora me deixam melancólica. É o meu passado e sem ele não existiria o presente nem o futuro.

A todos os que estiveram lá, tenho saudades vossas.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Ainda não...

Ontem à noite, apeteceu-me pintar, com as poucas cores que tinha em casa e uma pequena tela, lá retomei as pinturas. Como estava condicionada, hoje, levantei-me cedo e decidi ir à Galeria comprar mais tintas e telas. Uma viagem em vão, não só não há muitas cores, como continuo à espera de telas desde Maio passado. Estou possessa. Percorri a cidade vizinha, mas em vão. Não há telas grandes em lado algum e o branco está esgotado.... Odeio quando não posso fazer o que quero no momento que quero....

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Máquinas


Há uns tempos, escrevi qualquer coisa sobre a minha relação com as máquinas, mas os momentos de vergonha vão sendo tão evidentes que imagino o que as pessoas, que não me conhecem, devem pensar. Na semana passada, ia a chegar a casa e não consegui abrir a porta da garagem. Depois de sentir vários olhares intrigados, acabei por optar por deixar o carro ao relento e tratar de mudar a pilha ao comando. Como normalmente, nem me dou ao trabalho de tentar resolver as coisas, encarrego alguém de o fazer, desta vez pensei que poderia resolver o problema e desmontei a minúscula máquina que mais parecia um pc para bebés. Desisti, claro está. Perguntei a algumas pessoas onde poderia comprar a pilha para o desobediente objecto. Num tempinho livre, percorri as ruas da cidade para tentar encontrar um relojoeiro que me disse que não era da pilha, mas falta de contacto. Deveria dirigir-me a técnicos de televisões que de certeza me resolveriam o assunto. Deixei passar mais uns dias, porque a preguiça é uma das minhas virtudes. Entretanto fui tentando, às vezes abria, outras não. Os vizinhos vinham sempre às janelas ver quem parava o carro, saía do carro e se punha a fazer malabarismo de braço esticado. Rapidamente me cansei de tal tarefa diária. Aproveitei a vinda de um amigo a casa, técnico de informática por sinal que desmontou a caixa, foi à garagem e não é que nada fez e aquilo funcionava? Decididamente, fiz a melhor escolha da minha vida em não ir para qualquer profissão que implique máquinas, senão estaria certamente no desemprego.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Médicos......

Há coisas que não lembram ao diabo. Hoje acordei cedíssimo, como é habitual, para ir trabalhar. Não sei porquê, mas fiquei mal humorada. Antes de regressar a casa, passei pelo Centro de Saúde para mostrar uns exames de rotina que tenho andado a fazer. O médico, muito simpático lá foi falando, falando, falando, percursos de vida, opções de vida, até que o ponto alto da conversa foi crises de idade. Aos 20 blablabla, aos 30 blablabla e aos 40 blablabla. Pensei logo, o homem pensa que está a fazer o meu retrato. Claro tinha de o contradizer em tudo ou brincar com a situação. Assim foi decorrendo a consulta, passando pelas viagens, a situação dele (casado, pai de filhos e costuma de viajar de autocaravana....). Entretanto oiço um ruído estridente. Parecia um pássaro, eu bem olhava para os vários sítios, mas não via nada. Estive mesmo para fazer um comentário qualquer, mas ainda bem que não o fiz. O Sr. vira-se para trás e atende o telefone. Foi aí que eu vi que aquele barulho era do seu telemóvel. Mais uns 15 minutos e eu a assistir a conversa com o Sr. do banco sobre amortizações e mudança de banco, por descontentamento..... Após o telefonema, lá voltou a falar do meu estado clínico e deu por terminada a consulta com aperto de mão. O certo é que eu saí da sala de atendimento com um sorriso de orelha a orelha e com pesos na consciência pelo tempo de duração da visita. Se eu desconfio dos médicos, é uma evidência, mas este apesar de tudo deixou-me intrigada. 1º fala-me em crises de meia idade, depois recomenda-me a vacina da gripe todos os anos e por fim, fala que se farta, mas sobretudo dele e dos seus. Será que as suas preocupações eram tantas que as projectou em mim!!!!!
Não importa muito a razão de ser do seu discurso ou do seu comportamento egocêntrico, a verdade é que saí de lá a rir, a fazer rir os outros e ainda por cima a falar sozinha......

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Tempo!


Estranho é o ser humano. Estranhos são os caminhos que percorremos incessantemente. As transformações são tão pequenas que em grandes se transformam. Compreender a estranheza permite viajar por longos momentos descontínuos, tornando perceptível aquilo que fomos e o que somos na nossa essência. Reconhecer o ser estranho que nos habita é identificarmo-nos com o outro, compreendê-lo, sentirmo-nos mais próximos e tão distantes marcados pelo tempo.


Estranho é o ser humano que vai desabrochando com cada nascer do dia. Estranhos são os nossos passos guiados por direcções indefinidas, por paradoxais desejos, por evasões enganosas. Estranho é o ser humano!



segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Recordações....


Há uns tempos que dou por mim a falar e a pensar em pessoas queridas, as quais já não vejo há muito tempo. Hoje, tive vontade de telefonar a uma delas. Apesar de terem passados anos, foi um prazer relembrar tempos em que compartilhavamos trabalho e vida pessoal. Foi delicioso. O sorriso foi nascendo nos nossos rostos progressivamente, seguidos de umas boas gargarlhadas, tendo como companhia a sua filhota que relembrava que eram horas de ir dormir. Os episódios guardados nos ficheiros da minha/nossa mente eram abordados com um conhecimento profundo, sem necessidade de omissões ou desvios de conversa. O sei olhar atento e compreensivo fazia a sua análise como se do meu olhar se tratasse. O companheirismo, a cumplicidade, o avontade premanecia tal como outrora acontecera.

Amei lembrar que estivesse presente na minha vida e sem nada fazermos, continuamos as mesmas tão próximas, embora tão distantes.

Aos bons momentos passados.....

bjs saudosos

domingo, 24 de agosto de 2008

Crise económica!!!!!

Ultimamente houve muita gente falar em crise. Os combustíveis aumentaram de uma forma descomunal, a alimentação está mais cara, o custo de vida está mais elevado e que justifica ou não o número de assaltos que se têm registado nos últimos tempos. Pelos menos eu tento ser mais contida nos gastos e ser mais responsável no tipo de vida que faço. Apesar deste panorama global, retratado nos mass media, todos os dias, ontem algo me tirou do sério. Estava eu muito bem na praia a tentar aproveitar o silêncio da tarde quando fui acordada pelos gritos infantis de criançinhas e de um motor. Claro que acabei por levantar a cabeça e ver uma mota de água praticamente em cima da areia, a uns escassos metros da minha pessoa, a exibir alguns movimentos circulares e umas senhoras a tirar retratos. Ainda a dormitar, continuei a olhar e com uma enorme vontade de os mandar fazer barulho para outro sítio. Depois de uns 30 minutos de observação, deparei-me com uma família de emigrantes, falantes do francês, que exibiam uma mota de água (com muitas fotos à mistura) e mais uns "passatempos radicais da actualidade". Claro que eu não poderia dizer nada, a final de contas a praia é de todos; pensei no que aconteceria se telefonasse para a polícia marítima e informasse que andava uma mota a menos de 50 metros da areia, com crianças em seu redor; pensei no direito que teria e tenho de reclamar pela poluíção provocada na água; os pensamentos atropelavam-se, mas o que estava a acontecer era que aquele ruído que mais pareceia uma motoserra a cortar madeira me estava a irritar era uma evidência. A comentar o facto com uma amiga presente, lembrei-me da tão referida, tão lamentada e comentada crise económica que de tantos se queixam. Dei por mim a pesquionar: onde está essa crise? sim, os combustíveis estão muitos caros, mas se calhar ainda não o suficiente para evitar a compra de motas de água e o uso desnecessário e tal objecto. Está bem, não gosto de motas de água, nem do seu barulho e muito menos de ter de nadar em águas onde os seus proprietários desfrutam da sua utilização. Mas..... essas pessoas não venham falar de crise! porque os prazeres mudanos continuam a ser uma constante. O Algarve esteve cheio de turistas portugueses, os Açores de igual modo, sem falar no people que viajou para mais terras distantes! Logo onde anda esta tão apreguada crise económica? Não entendo!....
Tenho dito.

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Regresso

Depois de uma longa viagem, cá cheguei ao lar doce lar. Já sentia algumas saudades do meu espaço (my house) e claro do sol, do bom tempo, da luz...as minhas plantinhas já estavam tão tristes que se regressasse uns dias mais tarde, apenas encontrava cadáveres. Não sei se foi da falta de luz, do excesso de água ou da ausência dela. Após tratar destes seres vivos, tentei fazer as arrumações de fim de férias, caixas, caixinhas e mais caixas e caixinhas, sacos, saquinhos....uma daquelas coisas que me deixam stressada. Ao ter tanta coisa para arrumar, acabo por saltitar de coisa em coisa, deixando os trabalhos a meio. Como são coisas que levam algum tempo, farto-me de as fazer e logo penso noutras que também exigem a minha atenção. Saltito tanto que neste momento ainda tenho imensa coisa para arrumar e estou aqui a tentar actualizar o meu bloguinho.
Próximo passo será consultar agendas, sites e coisas afins para saber o que se passa pelas redondezas, há sempre programas culturais nesta altura e gosto de me passear pelos vários espaços. Telefonar ao people, marcas encontros, jantares, lanches, praias, uma infinidade de coisas que não sei se terei tempo para tudo. Como me lembrei da urgência de um assunto a tratar, vou dar por terminado o meu post de regresso a casa:)
Um bem haja

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Vivendo a vida...


Enquanto lia "A fórmula de Deus" de José Rodrigues dos Santos, apareceu uma passagem que vai de encontro àquilo que eu sempre digo em relação a muita gente que me rodeia e, sem mais comentários, passo a citar:

«...Para nós, a morte não passa de uma abstracção. No entanto, eu preocupo-me com as minhas aulas e as minhas pesquisas, a tua mãe preocupa-se com a igreja e com as pessoas que vê a sofrerem no noticiário ou na novela, tu preocupas-te com o salário e com a mulher que já não tens e com papiros e estelas e outras relíquias cheias de irrelevâncias. "olhou, pela janela da cozinha, para os clientes de uma esplanda, lá em baixo, na Praça do Comércio. "Sabes, as pessoas passam pela vida como sonâmbulas, preocupam-se com o que não é importante, querem ter dinheiro e notariedade, invejam os outros e esmifram-se por coisas que não valem a pena. Levam vidas sem sentido. Limitam-se a dormir, a comer e a inventar problemas que as mantenham ocupadas. Privilegiam o acessório e esquecem o essencial. (...)»

terça-feira, 22 de julho de 2008

Pois é...




A vida é recheada de surpresas que chegam a ultrapassar os limites do compreensível. Não sei ao certo o que pensar sobre o comportamento humano. Serão momentos de "descompressão", serão momentos de "libertação do eu" ou serão momentos de fragilidade em que as pessoas se revelam exactamente como são, quando passam a vida camufladas ou a camuflarem-se!? Pois não sei, mas que cada vez mais sinto que ando distante das pessoas é uma realidade, sinto necessidade disso, caso contrário tornar-me-ía igual a elas e , isso não me agrada nem um bocadinho. Aquilo de que gostamos ou aquilo que deveria dar-nos prazer, torna-se um tormento que nos massacra durante dias, sem nós termos, realmente, culpa. Não sei ao certo, mas sinto necessidade de me fechar no meu casulo, como outrora o fizera, para que possa aceitar a sociedade como realmente é, quando considerei que haviam seres mais especiais que se destacavam do comum dos mortais. Não. Mero engano. Puro engano. Se considero, por escassos momentos, que há pessoas especiais, em parcos momentos, esse engano de alma cai por terra, dando lugar a um sentimento sombrio e deprimente que me leva a distanciar-me sem palavras, sem comentários, pois no fundo nada tenho a dizer sobre o comportamento humano...........

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Expressões do Mundo...

Nestes últimos dias tenho falado com pessoas de diferentes sítios o que deu muito prazer e me fez viajar no tempo e no espaço. Algumas dessas expressões deliciaram-me não por serem diferentes mas pela pronúncia denunciadora de determinada zona. Essas não poderei respresentar por escrito, contudo outras há que faço questão de as escrever: «tão não!», "tinha outro sainete". Não perguntem de onde vem o vocábulo Sainete, apenas posso dizer que é usada no sentido de "tinha outro jeito", "tinha mais piada".... Quanto à 1ª expressão, marca apenas um determinado grupo, determinadas pessoas, determinados momentos.....Termino este post com uma que já não uso há muito tempo: "si si si si"

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Casa Algarvia


Acabei de pintar o meu último quadro, não que faça o meu género, mas decidi fazê-lo como marca da minha terra de acolhimento. Embora só fosse uma vez por semana, levou-me quase 2 meses a fazê-lo (contando com a semana de correcção de exames....).

Queria fazer qualquer coisa que implicasse aprender alguma coisa, além dos abstratos, que em 3 horas deixo-o praticamente feito. Inicialmente pensei em o oferecer, era apenas para desenvolver a técnica, mas depois de ver o produto final, decidi ficar com ele, porque afinal de contas se escolhi esta imagem é porque era importante ou significativa. Depois de o terminar, conclui que era o meu lado Algarvio e agora está exposto na casa dos quadros.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Felicidade

Nestes dias tenho andado particularmente feliz. Da mesma forma que acordo de mau humor, também acordo bem disposta sem razões para tal, mas a verdade é que ando satisfeita com a vida e tenho-me divertido imenso a meter conversa com toda a gente, conhecida, não conhecida...é uma festa....deve ser calor que ao aquecer a pele, também aquece a alma. A melocoton sorridente! Eu gosto é do verão.....

terça-feira, 15 de julho de 2008

MOONSPELL









Na sequência do post anterior, senti necessidade de escrever sobre a banda que me preenche a alma. Durante anos, todos os que me rodeavam tinham uma banda que amavam; eu ficava calada porque nenhuma me dizia muito. Ouvia, dançava mas nada de extraordinário. Hoje sinto o que as pessoas me tentavam dizer e eu não entendia.



Eles são PORTUGUESES e já os vi uma série de vezes e não me canso. Quando os vejo ao vivo ou ouço uma música, a minha pele arrepia-se e não sei ao certo se hei-de dançar ou ficar a olhá-los.

«"Night Eternal" é o título do mais recente disco dos MOONSPELL, uma banda portuguesa do género metal gótico, que funde a componente entusiasta do metal, com as guitarras e a voz, e a componente elegante do gótico, com a sobriedade e o cuidado com a imagem», segundo a descrição do vocalista Fernando Ribeiro, que é também formado em Filosofia e autor de livros de poesia "Como escavar um abismo", "As feridas Essenciais" e "Diálogo de vultos". Este ano passaram no Rock in Rio Lisboa (onde estive, só lamento ter sido às 19 horas, em pleno dia!), o grupo tem percorrido a Europa em digressão, marcando presença em vários festivais. Na próxima semana, regressam a Portugal para actuarem no Maiact - festival da juventude na Maia e festival Best Rock, em Loures....


A Banda é composta por Fernando Ribeiro (vocalista), Pedro Paixão (guitarrista/teclista), Ricardo Amorim (guitarrista) e Mike (baterista); foi formada em 1989 com o nome Morbid God. Em 1995, entraram na "cena" do metal com o disco Wolfheat vendendo 120 mil cópias. Seguiram-se "Irreligious", "Sin", "Butterfly FX", "Darkness and hope", "Antídote" (cujo livro foi escrito por José Luís Peixoto- imperdível) e "Memorial", discos cujo volume de vendas internacional fazem dos Mooonsppell o grupo musical português de maior sucesso no estrangeiro...


Embora nunca tenham vivido na Alemanha (cidade pela qual nutro uma especial simpatia), vão lá muitas vezes, uma vez que a sua editora internacional é alemã e o próprio manager é alemão e é onde gravam muitos dos seus discos. (A Alemanha é o mercado onde se vende mais discos, onde há mais revistas da especialidade e onde estão os maiores festivais).



Muita gente considera que é apenas barulho, para mim é uma banda de elite e para a elite, apesar de cantarem em Inglês, as músicas têm poesia portuguesa, lendas e mitos portugueses...as músicas têm uma conotação Lusitana.






Diversidade e qualidade....um stress







Nos blogs anteriores tenho feito referência ao Verão e sua importância na minha vida. Desta vez estou um tanto ou quanto de candeias às avesas. Há alturas do ano em que a oferta é muito pouca e passa-se muito tempo em casa (que também adoro). Tem-se verificado que os festivais de música de verão já não são os mesmos de há uns anos atrás. A oferta é muita e em todos os pontos do país. Poder-se-á encontrar bandas e grupos de grande qualidade e estilos diferentes em toda parte. Por sua vez, e com os seus aspectos positivos e negativos, o ambiente tem vindo a alterar-se, mais familias, mais "crianças" de tenra idade.
Perante tanta oferta de qualidade, há que fazer a selecção pela música e ambiente, caso contrário não há carterira que resista bem como corpo. Sim, é que participar activamente nos eventos é cansativo e implica uns dias de descanso para recuperar. Para além dos eventos serem em todo o país e serem interessantes, torna-se difícil é poder aderir a todos, porque muitos deles são ao mesmo tempo, o que torna as coisas ainda mais complicadas. Este fim de semana tenho de optar entre dois eventos que, para meu belo prazer, iria aos dois. Assim torna-se complicado! Qualquer pessoa dirá: vais ao que mais gostas, cuja música é a tua onda (...) Sim....está bem...mas e quando queremos ir, como é tradição, a vários, e não podemos porque as datas foram alteradas e não te dá mesmo jeito ir, nem optar!!!!!
Claro que as fotos que aqui ponho são de eventos que fui: OS MEUS LINDOS E FAVORITOS MOONSPPELL..VISTOS NNNN VEZES e o ambiente que envolve os meus festivais........



segunda-feira, 14 de julho de 2008

Curiosidade!


Eu gosto particularmente do Verão pela sua temperatura, pela diversidade de coisas que se pode fazer. As pessoas andam mais alegres, mais soltas e consegue-se conhecer pessoas que não sabemos onde pairam, durante o resto do ano.


Neste momento, além dos bons momentos que tenho passado, habitual a esta época, sinto uma curiosidade enorme em relação a um amigo de "longa data" que procura a sua paz interior. A distância geográfica é grande, mas o espaço cibernáutico tem-na encortado. Não sei ao certo se ele o associa à minha pessoa ou a sua vida o preenche tanto, o que lhe é muito peculiar, que o desconhece. Já tentei imaginar um encontro, como seria! O que se diria!...ao certo não sei se o quero ou se seria uma boa ideia. Não costumo ser muito ligada ao passado, nem lhes dou particular importância, mas há pessoas que ficaram para sempre na minha vida. Esta em particular, tal como outras, deu-me a conhecer caminhos, espaços, estilos de vida, que determinaram aquilo que hoje sou e não alteraria uma vírgula que seja.

Como será que ele está depois deste tempo todo? Sempre tive maneira de o saber, mas sempre o recusei. Hoje, sinto uma curiosidade especial. Consigo imaginar os espaços frequentados, o seu dia-a-dia como se fizesse parte da sua vida, como já fiz um dia. É uma pessoa especial e ao sê-lo espero que se encontre e que consiga ser tão feliz ou mais do que eu, hoje, sou.

Fúria superficial

Caros leitores, começo a ficar um pouco irritada comigo mesma, da mesma forma que peço as minhas desculpas. Eu escrevo sempre que posso e me apetece. Escrevo desenfreadamente, como diria a bloggista "Ponte para o Infinito", mas raramente revejo os textos e as coisas ficam bem piores quando sou interrompida no acto da escrita. Ou é alguém a dizer algo no afamado msn (que às vezes me tira do sério quando é algo sem interesse....), ou é o almoço/jantar a necessitar de um olhito, ou é alguém a telefonar...... o que quebra completamente o momento de inspiração e a sua sequência/coerência. Muitas vezes até acabo por desistir e não escrever naquele momento, outras vezes faço-o, tentando recomeçar e dar continuidade ao meu pensamento. O que resulta daí é que quando vejo os posts ou comentários feitos têm erros ortográficos, de sintaxe ou até morfossintáticos...fico para morrer. Já imaginaram a imagem que transmito? Já imaginaram o mau aspecto? principalmente quando existe um dicionário online....É escandaloso!!!!!!Este facto justifica este post acompanhado pelas minhas mais sinceras desculpas, o que não quer dizer que mudarei o mau hábito de ser interrompida ou de publicar o que quer que seja sem rever o texto!!!!!
Tenham um BOM DIA E UMA BOA SEMANA:)
Inté

domingo, 13 de julho de 2008

Sem hora marcada

Camilios é um casal de fungos que atrevidamente estragou a estética de uma unha. Depois de exigir uma consulta na clínica do pé, mais um tratamento caríssimo, ainda exige água ou sumos, como bebida de elite, em pleno verão. Num jantar de amigos, a meio da noite, a proprietára da unha e do Camílios, teve um ataque de pânico e ficou com pesos na consciência. Foi tão cuidadosa durante dois meses que, naquela noite foi enganada pela sangria e, sem se aperceber, começou a gotejar Piriquita. Quando se ausentou para visitar o espaço dos fumadores, reparou que estava particularmente alegre e aí teve a noção de ter criado uma guerra com o casal casmurro e chantagista. Tinha de declarar paz, mas será que era possível. Aqueles moradores não eram antipáticos nem demasiado feios, mas vingativos eram de certeza. Já que a asneira estava feita, a dita proprietária continuou a saborear um vinhinho tinto delicioso.
Depois da noite bem dormida, logo se pensou no que faria num domingo quente e uma casa cheia de comida. Um piquenique foi o escolhido. A autora da sugestão organizou tudo, começando por uma visita às Construções na Areia (Pêra)que acabou com um concurso «quem conseguia adivinhar os filmes representados», claro... eramos tão boas que ninguém ganhou. Tinhamos que continuar e procurar um local para almoçar. Era surpresa mas pelo caminho feito de carro só poderia nos levar a Alte. Entre parar várias vezes para saber se o caminho era o certo ou não, descobrimos terras com nomes curiosos. Um que chamou particularmente a atenção foi PURGATÓRIO; gerou-se uma conversa muito agradável sobre a Divina Comédia de Dante e de outras obras que abordam o assunto, mas uma coisa ficou sem se saber: o que levaria alguém a colocar Purgatório como nome de uma terra!!!!!! Sim ao que parece, algures pelo nosso Portugal existe uma terra que se chama Paraíso e será que existe alguma cujo nome seja Inferno!!!!!OK, dir-me-ão existem lendas que explicam a escolha dos nomes, também podem dizer que são nomes tal como quaisquer outros...mas que tem piada tem...

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Missão cumprida


Foi um dia agradavelmente bem passado. Depois de dedicar algum tempo à minha pessoa, desfrutei do meu belíssimo e confortável sofá, acompanhada por um livro. Acabei por dormitar e quando despertei já eram 18 horas. Estava na hora de sair de casa, depois de uma banho, vesti algo que me fizesse sentir bem e fui rumo ao centro comercial para deambular pelas lojas e por entre centenas de pessoas. Nestas alturas penso sempre porque será que o mundo não aproveita o sol e vai para a praia em vez de se meter em locais fechados! Bem, ignorando a "multidão" comecei logo no Gato Preto. Havia coisas giras e a preços acessíveis, mas nada que me fizesse gastar dinheiro, apenas uns copinhos para o meu jantar temático (nada mais nem menos do que gótico) . Depois de percorrer algumas lojas e ter encontrado dois vestidos fantásticos (a razão que me levou a sair de casa), estava na hora de regressar a casa. Enquanto procurava a saída mais próxima do meu voiture, vejo algo que adoro e, durante muito tempo, me tinha esquecido: candeeiros de sal. Lembro-me de há uns anos atrás os ver e ter pensado, quando tiver a minha casa, quero uma coisa destas....Existiam grandes, pequenos, caros, menos caros e estava eu a tocar-lhes quando aparece uma rapariga linda com rastas que, sorridente, me entrega um pequeno folheto sobre a sua simbologia. Se ainda estava indecisa em comprar, aquele rosto não me deixou margem para dúvidas. Comprei logo dois e só não comprei mais nada, porque achei que o meu cartão de crétido é pessoal e não familiar (!!!!).

Ainda não sabia bem onde os iria pôr, a sala o espaço mais cuidado da minha maison já está praticamente decorado. Fui ver como ficaria no meu quarto, adorei! Sinto-me particularmente feliz com a compra, sem o saber, era exactamente o que desejava para o meu quarto. Agora sim, aquele espaço onde praticamente, apenas, dormo, está a ficar aconchegante e como o desejava ter.
Cheguei à conclusão que tinha valido a pena a espera na compra daquilo que eu considero mais difícil: candeeiros, cortinados e cor de parede. Difícil porque gosto de muita coisa e não sei o que realmente quero, mas quando encontro o que realmente tem a minha cara, não há nada que me detenha, independementemente do dinheiro que custe.....MELOCOTON no seu melhor!

Sexta-feira


O comum dos mortais faz planos para tudo: ir à praia, fins-de-semana, festivais, festas, toda e qualquer saída. Eu sempre que faço um plano, as coisas alteram-se ou pura e simplesmente não se realizam. Chega-se ao ponto de eu desejar muito uma coisa e não se realizar e quando eu já não a quero, cai-me nas mãos, como uma oferenda dos deuses. Claro que fico furiosa com isso e acabo por aceitar as coisas pensando "tudo deve ter uma razão de ser...." Ilusões é o que é!!!!!!!!


Hoje, estava combinadíssimo ir a Espanha, à última da hora, os planos foram alterados e foi planeado para outro dia...Enfim, encontro-me, agora em casa, a pensar no que vou fazer hoje. Não que não tenha nada para fazer, mas também não me apetece. Está um calor que me obriga a andar semi nua pela casa, vantagens de estarmos no nosso espaço. Claro que isto é puro massiquismo, mas as contas de eletricidade são tão altas que me recuso a ligar o ar condicionado.


Querido blog, tenho pena, mas vou cuidar da minha pessoa e vaguear pelas lojas, aderindo ao comsumismo, apesar de ser uma crítica acérrima desta tendência humana, também me deixo levar por estas perdas da razão. Algo tinha de me aproximar do comum dos mortais, claro está!......

quinta-feira, 10 de julho de 2008

O Outro!

Às vezes acordo num outro corpo. Percorro os lugares habituais, cruzo-me com as mesmas pessoas como se do eu se tratasse. Depois de acordar de um breve dormitar olho para a sombra que se movimentou e sinto-a distante, sem grandes proximidades. Que estranho que é assumirmos o outro sem saber bem como nem porquê! "ELES ANDEM AI".....

quarta-feira, 9 de julho de 2008

NADA!...


Tropeçei numa pedra que de tão grande que era fiquei sem ver. A dor era algo contínuo e pontiagudo que pareciam milhões de agulhas a perfurar o corpo. Depois de anestesiada, veio o sorriso tão devagarinho que se se visse não se perceberia. Com a caminhada continua, chegou a noite, depois o sol. Aquela dor deixou de ser visivel aos meus olhos, mas cada pedrinha que encontro é contornada como se às apalpadelas me movesse.

Viagem...


Tenho viajado por espaços abandonados. Percorrido ruas, caminhos, lugares que me levam ao encontro de transuentes que ocuparam as sombras disfarçadas de luz. AS estradas, agora, estão desertas, as pessoas não têm vida, os espaços estão vazios. O regresso é temido, as forças tendem a desaparecer, o sorriso transforma-se em sisudos rostos. As malas fazem-se e desfazem-se, ora com determinação, ora com desinteresse; as cartas dão sinais que se assumem como negras nuvens que assombram a minha alma. Qualquer presença é procurada, como o calor em pleno inverno. As chuvas torrenciais e os fortes ventos foram guardados na gaveta do esquecimento, para molharem a cara nos dias mais quentes. A viagem continua, cada vez mais frequente e turbulenta, o desejo de regressar é o mesmo que a vontade de sair do autocarro. Que olhos estarão a ver! Que lugares visitar! Com que pessoas me relacionar! Não sei e sei-o bem. O Desembarque seria doloroso, os passeios frios sem qualquer sabor ou indefinido sabor. Ficarei à espera do próximo transporte, sem hora, sem destino......BOA NOITE SORRISO:)

segunda-feira, 7 de julho de 2008

O ÚLTIMO CATÃO




Matilde Asensi nasceu em Alicante. Estudou jornalismo na universidade Autónoma de BARCELONA e trabalhou durante 3 anos na equipa de notícias da Rádio Alicante-SER, passando depois para a RNE como responsável da informação local, sendo simultaneamente correspondente da agência EFE e colaborando nos jornais La Verdad e Informacio. Foi finalista dos prémios literários Ciudad de San Sebastian (1995) e Gariel Miró (1996), ganhou o 1º prémio de contos no XV Certamen literário Juan Ortiz del Barco (1006), de Cadiz, e o XVI prémio de Novela Corta Felipe Trigo (19979, de Badagoz.



É autora de romances como El Salon de Ámbar (1990) e Iacobus (2000). O Último catão conheceu um êxito estrondoso em espanha com mais de 1 milhão de exemplares vendidos. O seu mais recente livro, A Origem Perdida, mantem-se há mais de um ano no top das listas de vendas....






O Último Catão é um romance fascinante de mistério e aventura que permite fazer uma viagem apaixonate pela história e pelos segredos do Cristianismo.



"Na cidade do vaticano, encerrada entre códices no seu gabinete do Arquivo Secreto, a irmã Ottavia Salina, paleógrafa de prestígio internacional, recebe a tarefa de decifrar as estranhas tatuagens aparecidas no cadáver de um etíope: sete letras gregas e sete cruzes. Junto com corpo foram encontrados 3 pedaços de madeira aparentemente sem valor. Todas as suspeitas apontam para que as relíquias perteçam, na realidade, à Vera Cruz, a verdadeira Cruz de Cristo.



Acompanhada pelo professor Boswell, um arqueólogo de Alexandria, e pelo capitão da Guarda Suíça do Vaticano, Kasper Glauser Roist, a protagonista deverá descobrir quem está por detrás do misterioso desaparecimento de relíquias em Igrejas de todo o mundo, envolvendo-se num enigma: sete provas baseadas nos sete pecados mortais capitais. Dante Alighieri e o Purgatório da Divina Comédia contêm a chave que permitirá desvendá-los. Numa emocionante viagem por Roma, Antioquia, Ravena, Atenas, Jerusalém, Constantinopla e Alexandria, procuram descobrir o último CATÃO.



A não perder.....

quinta-feira, 3 de julho de 2008

DIA NÃO...

HOJE ACORDEI IRRITADA SEM RAZÃO PARA TAL.
COMO ME ODEIO QUANDO ME SINTO ASSIM, TUDO ME IRRITA, TUDO ME TIRA DO SÉRIO. PARA PIORAR AS COISAS, TENHO DE SAIR DE CASA PARA IR ALMOÇAR COM UMA AMIGA. ATÉ O SIMPLES FACTO DE NÃO PODER/QUERER DIZER QUE NÃO ME IRRITA. É NESTE MOMENTOS QUE ME LEMBRA ANTÓNIO VARIAÇÕES. ESTE É UMA DAS PESSOAS QUE ,APESAR DE ESTAR TÃO LONGE, NUNCA ESQUEÇO. NÃO SEI SE É DO "ESTOU BEM ONDE NÃO ESTOU, VOU ONDE NÃO QUERO IR......!!!!!!"
EM CONSIDERAÇÃO A ESTE "GRANDE HOMEM", ESCREVO ESTE POST.
UM BEM HAJA.......
MORTE À IRRITAÇÃO INJUSTIFICADA! MORRA A IRRITAÇÃO INJUSTIFICADA, MORRA PUM!

quarta-feira, 2 de julho de 2008

FOBIA!




No fim-de-semana, convidei uma amiga para ir à praia. Isto não teria nada de extraordinário se não fosse parar a uma ilha deserta a apanhar OSTRAS. Depois de um passeio de barco, lá saltei para a ria, com a água pela cintura imitando os meus acompanhantes. Tudo estava a ser engraçado até ao momento em que me deparo com o fundo todo verde e objectos não identificados que me paralizaram. Naquele momento, não sabia se ficava parada ou se fugia. A questão era para onde? se estava rodeada de algas e coisas que me provocavam pánico? Para piorar a situação os chinelos (calçado pouco apropriado para esta tarefa, supostamente agradável!!!!) se enterravam no fundo e saiam dos pés, turbando a água. Lá vinha alguém procurar o dito chinelo devolvendo-mo. Como não queria dar parte fraca, senti necessidade de fazer muito do percurso a nado, sem olhar o fundo, evitando pensar que poderia lá estar alguma coisa que justificasse aquele stress.




Não consigo explicar o medo que senti e muito menos o porquê. As pessoas que estavam comigo, movimentavam-se naturalmente sem medo e sem receios. Eu ali estava, omitindo uma vontade de voar e, ao mesmo tempo, furiosa por não conseguir disfrutar do momento.



Sempre senti medo deste tipo de situações, nadar em sitios que não vejo o fundo, mesmo que tenha pé. Quantas vezes, me pergunto se algum momento da minha vida ou vidas passadas (!!!!) passei por alguma situação desagradável! O certo é que não me lembro. Apenas de cair num tanque cheio de água (1,50 metros) quando tinha 11 ou 12 anos, poderá justificar o medo que sinto de mergulhar. Que passei uma infância vendo cobras perto desse tipo de tanques (onde se lavava a roupa e regava as hortas) é uma verdade. Que os filmes em que turabões atacam pessoas me impressionam e evitem que nade, descontraidamente, em alto mar, também é uma evidência. Agora que sinta medo deste tipo de coisas não consigo explicar. O certo é que me vi numa situação que tinha de agir e não valia a pena gritar, apenas tentar sair dali sem grandes "filmes"....






Apesar desta aventura parnóica, adorei a experiência de aprender apanhar ostras e berbigão e compreendo perfeitamente o preço que se paga por este tipo de iguarias.






terça-feira, 1 de julho de 2008

The Happening

Hoje acordei com um dia programadíssimo. Depois de cumprido o dever, iria almoçar ao Centro Comercial seguido de cinema. A minha companhia estava de directa, o que a levou a passar a tarde a dormir. Eu, mesmo sozinha, decidi cumprir o pragrama, apenas saltando o momento do almoço. Depois de comprar o bilhete, fui visitar algumas lojas, uma das coisas que adoro fazer sozinha, sem ter de medir tempo nem ter de optar pelos espaços vistados. É aquilo que eu considero de liberdade.
Já era tempo de ir ver o filme que desejava: The Happening de Night Shyamalan. A expectativa era grande. No dizer de muitos, entendidos no assunto, seria "a reconciliação com o público" depois de Senhora das Águas (um fracasso cinematográfico). Para quem viu Sexto Sentido e A Ilha, filmes que deficilmente se esquecem, estava à espera de algo que realmente me surpreendesse! No entanto, considerei-o um pouco "pobre" em relação ao que estava habituada. The happening termina exactamente como começa. Não se sabe ao certo o que paira no ar, provavelmente a revolta das "Plantas", será!!!!. Mais uma vez, o homem nada pode contra a natureza....Por momentos , pensei que o isolamento do ser humano ou o amor verdadeiro evitasse a morte, mas não me convenceu, uma vez que o virus atacava indiscriminadamente. O homem sim, perante o pánico revela-se egoista e mais parece uma barata tonta....No seu todo, não considerei este projecto de Shayamalan excelente. Obviamente que irei procurar outras opiniões para ver se realmente me escapou alguma coisa. Agora espera El Orfanato.....

sábado, 28 de junho de 2008

Festival med

No ano passado, uma amiga minha convidou-me para ir a um festival. Claro que adoro festivais, mas de música. Fui, mas concencida que não seria mais do que meia dúzia de tendas a vender tudo e mais alguma coisa e um grupo musical por noite (daqueles que caracterizavam os arraais populares do tempo em que eu era criança). Neste acontecimento anual, havia 2 tipos de bilhete: o diário e o semanal. Eu desconfiada como sou, comprei bilhete para um dia e no final da noite, não me patecia ir embora. Acabei por comprar, além de um bilhete do dia, o bilhete para os dias todos, o que significa que adorei.
Este ano, voltei e nem me passaria pela cabeça, não ir todos os dias. Não seriam os 32 exames para corrigir que me impediriam.....mal seria!!!!
É um evento em que vai todo o tipo de pessoas: velhos, novos, adolescentes, pessoas interessantes, pessoas menos interessantes, mas muita gente que gosta de ambientes alternativos e isssssssso é o que interessa!!!!. Quando digo alternativo, refiro-me a tudo o que isso implica. O vestuário e o calçado é o mais descontraído possível, as ruelas são um tipo de labirinto que se assemelha a Morrocos "limpo", onde se pode comprar recordações ou peças, às vezes, fantásticas, que dificilmente se compraria em outro lugar; existem vários espaços onde a música representa vários países, várias culturas, mas a mistura é deliciosa e , mesmo não sendo consumidora desse tipo de música, sabe a ouro e abre o apetite para um festival de verão seguramente! Sempre que se tenha fome ou sede, há uma série de espaços, uns mais alternativos que outros, onde se pode saciar os mais variados desejos.........
No final de cada noite, depois das pessoas "normais" se cansarem e rumarem a casa, ficam mais uma hora (!!!!) aqueles que realmente gostam destas coisas e não deixam de dar o seu pé de dança de preferência descalços sobre a relva, ao sabor do Dj da noite.
Não conto isto para atrair mais pessoas ao recinto (Nunca seria a minha intenção, afinal de contas gosto de n ser vista!!!!!), apenas me delicio a recordar o que se passou no ano passado e que se repete este ano, seguramente. Apenas há um senão, nem sempre se encontra a companhia adequada ao momento, mas como são 5 dias, sempre se pode alternar e, pelo menos uma noite, ser aproveitada na verdadeira acepção da palavra.
E agora, porque nem só de´noite vive o homem, vou aproveitar a frescura do mar.....
Jinhos quentes

terça-feira, 24 de junho de 2008

Alguma adrenalina

Numa rapinha, apenas digo que me sinto verdadeiramente cansada. Apesar disso sinto-me feliz por fazer alguma coisa de útil, se é que assim se pode chamar.
Trabalhei das 9 da manhã até agora, precisamente, 00:47. Claro que com algumas paragens para comer, lavar a loiça, falar um pouco, olhar o mar pela janela, fumar uns cigarros.....
Amanhã será outro dia preenchido, mas espero, igualmente, produtivo.
Neste momento, os ANJOS esperam-me!
NOITE ESTRELADA

terça-feira, 17 de junho de 2008

Dilemas supérfluos....

Há uma amiga minha que, de vez enquando, diz que a minha vida está cheia de filmes e "noias". Na altura até posso achar piada, mas começo a ficar irritadinha com essa simpática observação. Hoje tenho dois pequenos problemas a resolver e não há forma de achar solução. 1º - há uns dias que não escrevo nada nesta casa dos quadros e também nem sei bem o que escrever. 2º- tenho um Crisma este fim de semana e não me apetece nadinha, nadinha ir. Já há tanto tempo que fui crismada e a minha madrinha foi a mesma de todos os outros. Uma simpática velhota que frequentava a igreja regularmente, lá estava como todos os domingos e sem saber bem porquê e para quê foi a madrinha de uma geração de criancinhas que frequentavam a igreja por prazer. Além de ir à missa todos os domingos (ou quase) faziamos parte do coro, tinhamos ensaios todos os sábados à noite (o padre ia buscar-nos a casa e levava-nos de volta - que pai impediria a nossa saida de casa à noite! Nenhum, claro está...); faziamos viagens todos os verões, algumas de 3 dias....Eram dias fantásticos e acordar cedo não constituía sacrifício algum. Mas voltando ao assunto da madrinha de crisma, nunca me perguntaram se queria a dita senhora como madrinha (desculpem-me a falta de sensibilidade, mas n me lembra do nome e acho que nunca cheguei a falar com ela). No final da cerimónia (na altura muito importante para nós) soube que ela fora a nossa madrinha.
Passados estes anos todos, sou confrontada com um convite para ser madrinha. Claro que aceitei, se bem que a vontade de fazer uma viagem para longe da praia nesta altura não me permitiu dar pulos de alegria. Agora que apenas faltam 2 dias para o grande acontecimento, preocupo-me com o facto de ter de ser madrinha de algo que não sei ao certo o que terei de fazer ou dizer. Provavelmente terei de ser testemunha da passagem à vida adulta de uma criancinha e para tal terei de assinar um documento....(isto é o que eu acho que irá a acontecer), mas o que fará a madrinha? e ainda para mais com uma igreja cheia de desconhecidos a olharem para mim ( a avaliar pela missa do galo a que assisti, onde a minha concentração era nula e fiz um esforço descomunal para controlar o riso...). Eu até sei que sou desleixada com estas coisas, se não me interessam porque tenho de saber algo sobre elas! (chamem-me ignorante, chamem, não me importo. Tenho mais com que me preocupar, a novela por exemplo....) Será que tenho de ter em atenção a roupa também? nem pensem que irei gastar o que quer que seja para assistir à cerimónia, também não me apetece, mas não sei o que vestir.......detesto estes dilemas.... Mas o negro fica sempre bem e para não destuar do dia-a-dia, vou de negro.....
Esclareço os meus parcos leitores que adoro IGREJAS, CATEDRAIS, BASÍLICAS, MOSTEIROS, CONVENTOS E COISAS AFINS....mas liiiiiindas, antigas e de preferência sem ninguém, ai fico imenso tempo. Sim também adoro assistir a missas, mas não em dias de cerimónias e devo admitir que raramente o faço.
Se algum dos inteligentes leitores souber alguma coisa sobre o que faz uma madrinha num crisma...pode-me informar, poupa-me umas pesquisas......
jinhos relaxados

quarta-feira, 11 de junho de 2008

CAOS

A minha alma está parva. Nunca me passou pela cabeça não poder ir trabalhar por não haver combustível à venda. Hoje, depois de um telefonema a avisar que as filas nas bombas eram qualquer coisa descomunal, decidi sair de casa de proposito para me precaver. Qual o meu espanto quando, depois de percorrer algumas bombas, o gasóleo estava esgotado. Que fazer numa situação destas? Ainda pensei em ir a Espanha, mas a situação é a mesma, segundo fonte segura. Regressei a casa pensando em estacionar o carro evitando gastar o pouco combustível que me possibilitará chegar a um posto de abastecimento, quando o houver.... Que oferta tem o Algarve para quem vive longe do trabalho? comboio, aquela coisa que nas grandes cidades facilita a vida a grande parte da população, aqui é impensável; autocarro? só se for de vila para vila ou de cidade para cidade, o que nesta terra, que escolhi para viver e trabalhar, é uma aventura e algo quase impensável. Isto se falar de quem precisa de trabalhar durante o dia! E que se faz quando se trabalha de noite? em que não existem autocarros nem comboios!!!!!! Também já me lembrei de usar a bicicleta, mas teria de sair de casa 2 horas antes e no regresso?, chegaria a casa, na melhor das hipóteses às 02:00 da madrugada. Até poderia encarar esta solução uma opção, mas eu não sou ciclista e não sei se conseguiria chegar ao destino ......Em conversa sobre as consequências deste protesto dos camionistas, a meu ver pertinente e necessário, adicionou-se o lamento do mero cidadão que na hora de comprar uma simples garrafa de água, confronta-se com o seu esgotamento .
Que as coisas estão cada vez mais caras é sabido, mas não haver água, leite, peixe, carne à venda, em algumas gdes superfícies, é algo que já começa a ser preocupante. E embora haja coisas às quais não dou muita importância porque cada um sabe de si e Deus de todos, os noticiários quer na TV quer na RÁDIO, antes de falar deste BIG PROBLEM e sua possível resolução, falam do jogo de futebol que se realiza hoje no final da tarde, da preocupação de todos aqueles por "meia duzia de trocos" vão à Suiça ver o jogo "conseguirão lá chegar!!!!!"...., Euro 2008, entrevistas, reportagens...um tempo considerável de tempo de antena para este importantíssimo assunto: FUTEBOL. Ok, admito que não me tira o sono, mas convinhamos.....

segunda-feira, 9 de junho de 2008

Sem Planos

Sinto-me particularmente feliz. Ontem comemorei mais um aniversário. Este ano, não me apetecia fazer nada de especial. Após uma visita breve e agradável a Lisboa, decidi fazer o tão desejado: primeiro dia de praia. Levantei-me cedinho, 8:30. Depois do meu café matinal, fui para a praia apenas acompanhada por um livro e o MP3. Pretendia saborear o meu dia, sem stresses, sem grandes organizações. Por volta do meio dia, recebo um convite para ir dar um passeio ao final de tarde. Sem reflectir se me apetecia ou não, aceitei e interrompi aquele agradável momento de Dead Can Dance, afinal de contas para 1º dia de praia, o objectivo estava alcançado. Quando cheguei a casa, estava pronta para ir tomar um banho e mudar de roupa, quando a minha amiga e colega de casa disse que não valia a pena porque iriamos fazer praia, mas na praia do Alemão. Passou-me pela cabeça tudo: uma festa surpresa na casa de uma amiga, encontrar outros amigos juntos......Não, realmente estavam duas amigas com quem nos encontramos e fomos para a praia. Adoro aquela praia, mas sem aquele aglomerado de pessoas que me impedem de disfrutar do espaço na plenitude. Quando o sol já estava a desaparecer, convidei o pessoal para um lanche algures numa esplanada qualquer, desde que tivesse uma bebida e o mar à vista. A resposta foi espera mais um pouco. Acedi, afinal de contas, o sol é sempre uma bela companhia e conhecendo os presentes, a praia apenas termina com o pôr do Sol. Quando realmente já era horas para abandonar a praia, então quase deserta, chega mais uma casal amigo com uma flor na mão. Claro estava explicado o convite inicial. Qual o meu espanto quando começam a preparar "uma mesa" com bolo e champanhe.....AMEI A SURPRESA. Às vezes é preciso tão pouco para ficarmos sem jeito!!!!!
A beleza está nas pequenas coisas!
Obrigada migos. Realmente 2008 está a ser um ANO recheado de pequenas coisas que me têm preenchido a alma e o coração.

terça-feira, 27 de maio de 2008

Dependência......

Tudo começa no nascimento.
Dependemos da mãe para nascer; dependemos da familia para sobreviver nos primeiros tempos; dependemos da escola para a nossa formação; dependemos do dinheiro para termos o que precisamos, dependemos do trabalho para ter dinheiro, dependemos de documentos para nos identificarmos; dependemos dos funcionários das repartições públicas para ter os ditos documentos e mais alguns, dependemos dos polícias para vir resolver um assalto, uma acidente; dependemos dos tribunais para se fazer justiça, dependemos de transportes para nos movimentarmos, dependemos dos governos que têm o poder, dependemos da Igreja que nos exige que se seja "religioso" para se poder ser padrinho, madrinha....;dependemos de saúde para....; dependemos das férias para tirar férias, dependemos do bom tempo para fazermos praia; dependemos da época das coisas para as poder comer; dependemos do padre para fazer o nosso enterro; dependemos do coveiro para fazer a nossa cova; dependemos sempre, mas sempre de alguém ou de alguma coisa para termos o que precisamos.....
Ao longo da nossa vida, vamos dependendo uns dos outros e achamos sempre que não precisamos de ninguém e que somos autónomos!
Ir a uma repartição pública é uma comédia tal que além de dependermos deles, porque nos irão dar o que precisamos (exigido por outrém) e ainda dependemos das mamas ou avós que dependendo desses serviços levam as criancinhas (na barriga ou não) que justificam a nossa dependência dos "golpes" descarados dados. Assim, e mais uma vez, dependemos do número de Senhoras que, acompanhadas pelas criancinhas suas ou alugadas para o efeito, necessitam para a resolver a sua dependência.....
Após taaaanta dependência pergunto eu: PORQUE CRIARAM A PALAVRA INDEPENDÊNCIA!?

domingo, 25 de maio de 2008

Pequenas Coisas....

Ontem após um dia preenchido pela ida ao Mercado da zona, uma vontade desenfreada para gastar dinheiro em coisas supérfluas nas grandes superficies, tive um jantar que me fez relembrar os anos pós universidade. Um jantar "caseirinho", familiar e muito agradável. Entre as conversas que foram surgindo, todas elas ficaram imcompletas, deixando antever outros jantares que lhes podem dar continuidade. Um passeio pela noite e a ida a um bar, que adoro por sinal, finalizaram aquele convivio....Mas o que realmente me remeteu ao passado foi "a Contadora de Histórias". Desta vez, uma senhora que depois de umas belas gargalhadas, reconheceu ter muito que contar e dedicar-se-á à escrita. Se se dedicar ou não, já é algo que me transcende, mas que me porporcionou um serão muito agradável, lá isso porporcionou e claro está deixou-me um sorriso nos lábios.
"Às vezes é preciso tão pouco para sorrirmos!"
Um beijinho, miga!

quarta-feira, 14 de maio de 2008

bincadeira!!!!!

Já sei que ando impossível. Todos temos dias assim, já que não podemos discutir connosco mesmos, discutimos com o gato, com o cão, com a vizinha do lado, com o homem que não pára na passadeira........Claro que não vou discutir com o gato e com o cão porque não os tenho, a vizinha do lado nunca a vi, nem devo, claro está; o homem na passadeira, só se for eu a passá-lo por cima.......realmente só se arranjar alguém para criticar......os meus amigos claro está.....querem melhor desculpa do que esta!!!!!Mas...a brincar, a brincar fazem-se e dizem-se coisas muito sérias.........
Às vezes, fazemos coisas que não lembram ao diabo, se é que ele existe! Poupadinha como sou, levei uma sandocha para o local de trabalho. Não é que o senhor das limpezas achou por bem deixar a sala limpa e colocou o meu jantar no lixo? Que remédio não tive eu de ir meter a mãozinha no saco do lixo e ir buscar o saco (a sorte é que estava devidamente embrulhada em papel de aluminio e dentro de um saco, caso contrário teria morrido de fome). Despreocupada como ando, ultimamente, nem me preocupei se era higiénico ou não ir mexer num saco cheio de copos de café.......Azar.....mas que soube bem soube.... só me lembra do senhor, atrapalhadíssimo a oferecer-me dinheiro para comer qualquer coisa...como se a máquina ambulante que fornece os guloços e tendencialmente fortes, me saciasse a fome com bolachinhas ou barras de cereais.....
Coitado do homem, cada vez que vir um saco, irá pensar mil vezes antes de a jogar fora....

terça-feira, 13 de maio de 2008

ESTOU MESMO ZANGADA.....

HOJE, IMITANDO O MEU AMIGO, APETECE-ME RECLAMAR. RECLAMAR DE TODOS AQUELES QUE SE DIZEM CURIOSOS POR VER O MEU BLOG E DEPOIS APENAS APARECEM A CUSCAR E NADA DIZEM. a CURIOSIDADE MATOU O GATO , SABIAM "DIZENTES DE AMIGOS".!!!!!!!!!!!!! APENAS SEREI CONDESCENDENTE COM ALGUNS QUE SEI DESLIGADOS DE PCS E AQUELES QUE ME VÃO DEIXANDO COMENTÁRIOS......
NÃO SEREI HIPÓCRITA OMITINDO A MINHA REVOLTA. IREI RETRIBUIR COM A MESMA MOEDA: IGNORANDO-VOS........
TENHO DITO.

domingo, 11 de maio de 2008

Domingo

Domingo é um daqueles dias em que nunca sei o que fazer. É uma espécie de transição entre dias de descanso e uma semana que começa. Se bem que também pode ser o início da semana....não vou pensar muito nisso......
Esperei por este dia para poder saborear o sol e dar uns mergulhos no mar, mas parece-me que ainda não é desta. O sol vai espreitando, mas apenas espreitando e está frio. Não é que não tenha nada para fazer, mas não me apetece fazer o que quer que seja.....por isso, continuo a afirmar: Domingo é daqueles dias.....