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sábado, 30 de janeiro de 2010

Aos meus Anjos....


Na floresta sombia, o caminho é iluminado por irregulares raios de luz que trespassam os ramos das árvores altas. A folhagem num quadro de cores dão vida a uma natureza onde o silêncio é interrompido pelo chilrear dos diferentes pássaros que ali habitam. O caminho é delineado pelo piso irregular ao sabor das raizes do arvoredo ora em terra batida, ora em paralelo. As pedras também elas são desniveladas e descontínuas delineadas pelo ritmo natural do espaço. Os anjos passeiam-se, obeservando a magnitude e excelência da paisagem. O sorriso que lhes é característico, completam a beleza infinita da floresta. As árvores são acompanhadas pelas suas sombras condicionadas pela direcção da luz brilhante como se se estrelas se tratasse. A donzela, vestida com um traje a rigor e delineado para o seu corpo, caminha a passos lentos, absorvendo os cheiros das variadíssimas plantas. Os seres que por ali andam, silenciam-se ao vê-la passar para de seguida entoarem um canto de louvor aos deuses. Tanta perfeição seria impossível não ser vista. Tudo o que mexe, respira um oxigenio puro e refrescante, movendo-se ao ritmo do andar da donzela. O céu entreolhado de um azul vivo, mostra uns movimentos naturalistas de manchas brancas que se agrupam, desenhando seres imaginários ao sabor da criatividade de quem os olha. Cá em baixo, no meio do arvoredo, os caminhos são cruzados para que o passeio da donzela seja espontâneo e refrescante. Junto a uma urse, o corpo descansa num banco talhado pelo tempo, mas de uma autenticidade fascinante. O momento de repouso é tão estenso que poder-se-ia limitálo a minutos como a anos. Suavemente levanta-se e processe o seu passeio.

1 comentário:

Os Ranhosos disse...

Xuxa onde é esse caminho também quero ver tal figura, bela esbelta e tão pouco tangível… O valor da amizade não tem vil moeda que o pague.
A muito tempo ouvi uma frase que me ficou na memoria te hoje, “há pessoas que ficam tristes por saber que há espinhos nas roas e outras há que ficam contentes ao saberem que as rosas tem espinhos para as proteger e permitirem que mais possam olhar a sua beleza.”

Fui…