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quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Degredo.....

Ocasionalmente e em ambiente de brincadeira, este vocábulo começou a fazer parte da minha vida, degredo. Uso-a sem parar para pensar no seu verdadeiro significado, achei-lhe graça. Hoje usei-a conscientemente. A minha vida é um degredo pegado. Fiz tantos projectos para 2010 e já se passou uma semana, praticamente e nada fiz de útil. Naquilo que considero útil. Tenho-me arrastado para fazer o que é necessário, apenas isso. Não me apetece fazer nada, apenas ficar em casa. Ficar apenas. Não seria a melocoton se isso não acontecesse...um degredo é o que é.
Queria que o tempo parasse por uma tarde para eu ppoder resolver esta falta de vontade compulsiva que me está a deixar deprimida......e viva o novo ano igual a tantos outros......
um degredo.......

8 comentários:

Os Ranhosos disse...

Fofa a palavra degredo como tu a usas não é degredo….
Sabes que é importante parar para reflectir, é importante parar para agir, é importante parar para pensar, mas já agora faz um favor a mim e a todos os que gostam de ti, não penses muito senão isso acaba mal… e tu sabes o que eu digo…
Não esqueças que a vida é para a frente e não para os lados ou para traz, e mais importante ainda, nos somos um espelho e só reflectimos em dobro aquilo que os outros nos desejam…
Vê lá sé preciso que eu tenha de ir descobrir em que pessegueiro estas para te abanar e ficares com medo de cair de onde estas LOL.
Não esqueças que no teu enlace pelo menos vê se me mandas um convite nem que seja para os últimos lugares aqueles mais ranhosos que nunca se sabe quem se há-de lá por… e prontos já nem sequer te peço que inclua comes e bebes, pq ninguém merece ter de levar com um degredo como eu o menino da lágrima, por falar nisso eu dou recompensa a quem o encontrar, a última vez que foi visto estava a ser retirado da mesas por uma mulher com unhas pintadas de vermelho quem será ela hummmmmmmmm.

Kissssss my dear

melocoton disse...

Ranhosos,

Não seria a melocoton se não tivesse momentos de stress sem razões. Não seria a melocoton se não sentisse as mudanças. Nunca quero sair, mas deprimo quando regresso. Gostava de ser o gardador de rebanhos, mas adoro a cidade e o seu frenezim. Sou os dois polos antagónicos em quase tudo. Neste momento, a minha vida é um degredo, sim, mas pelo simples facto de não estar a produzir nada de útil, por não ter vontade de o fazer....Tenho de viver ao sabor das estações do ano e no Inverno, nem sempre a paisagem é agradável.....

Em relação ao menino da lágrima, não sou a autora do roubo, embora goste de arte. Naquele dia haviam muitas muheres de unhas rouge. Um dia destes o mistério será desvendado. Com este roubo, já me prometeram uma menina da lágrima, belo casal....

bjs e não stresses com os meus stresses

Dora disse...

Olá!

Às vezes chega a ser fantástica a sensação de ao ler um texto escrito por alguém, ouvirmos também a sua voz!

Beijinho e tudo de bom para ti!

Ps: 1- Não conseguir ler os ultimos post decentemente... o trabalho espera-me!
2- Escreve lá umas umas coisas sobre esse degredo, parece-me uma palavra com enorme potencial!!

:)

melocoton disse...

ooi linda, é bom ter-te por perto.
o degredo é uma palavra com potencial. sim, é verdade. Mas, aqui aparece como sinónimo de descontentamento. Parece que ainda não fui de férias, precisava de mais tempo para mim, sem trabalhar. tb sei que isso não posso alterar. Mas o meu degredo consiste apenas na apatia, tenho muitas coisas para fazer e não me apetece fazer nada, também aquelas coisas que tu sabes bem que gosto de fazer, as quais deu origem a este blog.
tb sabes que às vezes tenho momentos menos eufóricos, mais "deprimentes", mas nada para preocupações...

este vocabulo apareceu com um amigo meu (que tu conheces de nome) que passa o tempo todo a dizer que a vida dele é um degredo pegado, ou porque não sabe ou ir, ou porque tem muita coisa para fazer e não tem tempo....e coisas do género. Como eu sou uma macaca de imitações, logo tratei de adicionar este palavrita ao meu vocabulário diário e eis a explicação.

E tu linda, como está a ser a vidinha pelos lados da big capita, com tudo o que adoras, mas sem o mar à vista, sem o silêncio e a calma deste recanto? Vai aparecendo por aqui.....e preparem-se para vir cá um fim de semana (entre outros claro), lá para Julho, tenho uns candeieros para pendurar e uns moveis para montar......
bjs gdes

Os Ranhosos disse...

Hoje enquanto tagarelava contigo sobre futilidades do dia a dia e não só, veio-me uma coisa a cabeça. Desliguei o telefone e continuem a dar corda aos neurónios que teimam em não querer funcionar devido ao frio, esta desculpa é velha, mas foi a melhor que me ocorreu, Sorry.

Depois cheguei a conclusão que as vezes é preciso morrer para depois nos sentirmos vivos… Entendi o conceito do quereres estar em casa, do não queres fazer nada, do não … tudo e mais alguma coisa. Por vezes, é preciso parar para entender que as palavras dos outros não dizem tudo, que as palavras que nos dizem são na realidade deturpadas e camufladas de adjectivos subjectivos, que não são perceptíveis aos comuns mortais. Durante muito tempo da minha vida, principalmente quando apanhava mais uma desilusão quer fosse amorosa ou mais importante que essa da nossa 2ª família, tentava rasurar todas as memórias em pudessem vir a ser alvo de leitura, hoje em dia tento recuperar essas memória e não quero saber se são perceptíveis ou não pelos outros, pois acho que a vida é mais do que dois ou três inúteis armados a intelectuais de café, que mais não sabem que articular duas palavras consecutivas. Hoje mais que nunca, tento procurar nas palavras dos outros aquilo que na realidade escondem. E quando há alguém especial, mais me desperta a curiosidade em saber o que aqueles adjectivos subjectivos querem dizer. E não, ao contrário daquilo que a maioria das pessoas possa pensar, não quero saber da vida de ninguém, também tenho uma bem atribulada por sinal, tão recheada que por vezes até um fã club consigo ter, que degredo, mas é a minha vida. Por isso Melocoton, o segredo esta em conseguirmos actualizar consecutivamente o índice da nossa vida, sermos capazes de lhe atribuir a categoria certa, sé título, subtítulo, ou subintitulo. E depois deixar que os outros se roam de inveja, porque na realidade não passam de uma vida medíocre e insignificante, como diz uma grande amiga minha e também tua: “Há pessoas que nascem, crescem, casão e morrem e nunca sabem o que é o amor. Isso eu sei o que é, já o tive e já o vivi.” A essa grande amiga comum aos dois, maioritariamente mais a mim tá claro, do que as vezes a ti, que desatinas com ela a pões de castigo, lhe deixas de falar, a mal tratas e um sem número de atrocidades que lhe fazes, vive cada momento como se fosse o último, mas sempre com a certeza que aquele não é o último, que amanhã há mais e depois também.
Não vale a pena deixar espaços em branco e muito menos permitir que o corpo absorva os cortes feitos no peito por uma qualquer insignificante flecha. Mas se for preciso morrer para depois te sentires viva, força. Acredito que depois será muito mais fácil viver as coisas de forma diferente e ver as coisas na perspectiva do de fora.

Às vezes eu também preciso morrer para viver novamente, mesmo quando ninguém se apercebe de tal acontecimento… é a vida, temos pena, nem todos podem saber interpretar os adjectivos subjectivos.

Bjs e não esqueças gosto tanto de ti como daqui a lua….

melocoton disse...

Concordo contigo plenamente. Eu sei que me entendes e por isso me dou tão bem contigo.
Ontem em conversa com um amigo em comum, dizia-lhe eu:« é bom quando as pessoas que nos rodeiam sabem respeitar os nossos silêncios sem os questionar» e é isso mesmo. Há tanta gente que fala, fala, fala que chega a cansar e qdo estamos em silêncio perguntam: «diz qq coisa, estás tão calada....»POis caro leitor "os ranhosos" Amo o silêncio tanto como Amo falar, Amo a noite como Amo o dia, Amo o ser humano como Amo os animais, Amo a vida e para AMÁ-LA, preciso dos opostos, estar triste para saborear a felicidade, estar em silêncio para saborear da palavra, estar sozinha para amar com o próximo......para se poder gostar de uma comida temperada há necessidade de saborear a salgada e a doce.....
As pessoas só sabem o que é a felicidade se conhecerem a tristeza, porque só damos valor ao que temos quando sentimos saudades das coisas.....
Muito poderia dizer ou muitos exemplos poderia dar, mas para ser sincera nunca gostei do que é certo, do que é planeado, do que é linear, do que é monótono, do que é certinho a tempo inteiro, do que é borguista a tempo inteiro. Sou o oposto em tudo daí a dificuldade das pessoas me entenderem, porque sou imprevisível para o comum dos mortais.....
Tb tu és especial para mim e gosto de ti do tamanho do horizonte.
bjs e aproveita o fim de semana

Os Ranhosos disse...

Por tudo o que dizes e já dissemos um ao outro ... já esta dito.
Quanto ao aproveitar o fim-de-semana, bem que o queria ter aproveitado, mas foi monótono, chato, decepcionante, degradante, mas não foi ranhoso, que degredo tertúliante (não sei se existe a palavra, mas agora dá-me jeito utiliza-la, temos pena se não existe, mas todos entendem o que quero dizer). Enfim, o amor não aconteceu, alguém saiu magoado da história e como resumo de tudo isto, vou converter-me ao budismo, afinal de contas de todas os credos são os que tem o traje mais giro e mais arejado LOL.
Bjs Meloconton e tudo de bom...

melocoton disse...

Por este andar qualquer dia convertem-se todos ao budismo e assim nasce uma sociedade de monges.....olha que seria giro....
eu gosto da cor