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quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

crónica da demência







Estou doente. Estou doente da alma e do corpo. Doi-me o corpo, os ossos, mesmo enquanto descanso. A dor estende-se por todo o corpo, é constante e doentia. Os médicos dizem que o descanso fará bem, mas eu sinto-me descrente. Descrente do corpo e da alma. Descrente do ser humano. Uma pandemia propaga-se. Não há humano que consiga sobreviver neste momento a tanta devasidão, a tanta falta de limpeza corporal. As marcas já são visiveis, dentro em breve, o odor será insuportável, cheiro a podridão, a morte. os medicamentos adiam as evidênvias, mas por quanto tempo? Como se poderá salvar o ser humano se não há salvação possível enquanto estiver voltado para o espelho~olhando-se e não sendo capaz de ver a cor da sua pele, dos cuidados necessários para curar as moléstias entranhadas.



2 comentários:

Susana Rodrigues / Eunice Carvalho disse...

Momentos maus todos nós temos. Felizmente o tempo cura quase tudo.
Não penses muito e deixa o tempo fluir. Descansa o corpo e a alma.
Verás que tudo te parecerá diferente amanhã.
Bjs

Os Ranhosos disse...

O corpo precisa da mente, o problema é quando o degredo ataca a mente e surropia o inacessível do ser humano… o degredo instala-se e o pensamento voa.. voa até a exaustão… acho que a salvação poderia passar pelo contacto de dois corpos e dançarem a inevitável musica da vida…

Kiss my frend